6 de março de 2019

Polícia Civil de Tucumã prende acusado de matar e queimar mototaxista em Parauapebas



A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira (06), em Tucumã, sudeste paraense, por cumprimento de mandado de prisão preventiva, durante a operação denominada "Fechando o Cerco", Danilo Saldanha Soares, que estava na condição de foragido de Justiça, por ter cometido o assassinato de um mototaxista na cidade de Parauapebas, também no sudeste do Pará. 

Com a prisão de Danilo Saldanha, a Polícia Civil marca mais um tento na busca por eficiência. Há bem pouco tempo atrás, dizia-se que a Polícia paraense tinha uma baixa taxa de resolução de crimes. Isso, ao que parece, começa a mudar. A eficiência na identificação, localização e prisão de marginais é um sinal fortíssimo que é dado tanto à sociedade quanto aos marginais. À sociedade vai a mensagem que, sendo impossível impedir o crime, a polícia será capaz de colocar as mãos sobre os criminosos e puni-los; e aos bandidos, fica o aviso que existe disposição e capacidade nos órgãos de segurança para prendê-los.   



Danilo Saldanha matou Maurivan Coimbra dos Santos, de 38 anos (na foto abaixo), que estava em um bar localizado no Vale das Águas, conjunto residencial distante cerca de 20 km do centro de Parauapebas, quando se envolveu em uma discussão com o assassino. Danilo golpeou Maurivan na cabeça, arrastou o corpo por cerca de 400 metros e ateou fogo ao corpo e à moto da vítima.



Danilo foi preso por policiais civis da Delegacia de Polícia de Tucumã. Apontado como membro de uma facção criminosa, ele é apontado como responsável por roubos nas cidades de Tucumã e Ourilândia do Norte. "Inclusive, é um dos autores do assalto a um Posto de Combustível ocorrido no mês de fevereiro no município de Tucumã", detalha o delegado Raphael Machado, titular de Tucumã.

Danilo foi indiciado pela Polícia Civil, em Parauapebas, por ter matado o mototaxista Maurivan Coimbra de Sousa, 38 anos de idade, natural de Riachão (MA), em 3 de fevereiro deste ano. O caso ocorreu na área de loteamento denominado "Vale das Águas” também conhecido "Modão Chácaras”, às margens da PA 275, sentido Curionópolis, a 17 quilômetros de Parauapebas.

O crime ocorreu após uma discussão entre vítima e acusado em um bar, na rua Diamante. Maurivan Coimbra teria jogado uma lata de cerveja no rosto do acusado. Maurivan foi amarrado e arrastado na própria moto. A prisão foi realizada pela equipe formada pelos investigadores Vasconcelos e Moreira, e escrivão Douglas Xavier, sob comando do delegado Raphael Machado.


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