17 de março de 2019

Acusado de matar líder rural é fuzilado em Eldorado



Francisco Ubiratan Silva, o "Bira", e Gerson Dias Carvalho, foram fuzilados com vários tiros à queima-roupa, no começo da noite deste domingo (17), em Eldorado do Carajás.

"Bira" foi guarda-costas do major Sebastião Curió, ex-prefeito de Curionópolis e era acusado de ter assassinado o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Waldomiro Costa Pereira, dentro do Hospital Geral de Parauapebas (HGP), crime ocorrido em março de 2017.



Na época, Waldomiro Pereira (na foto abaixo) comandava uma tentativa de ocupação da fazenda Serra Norte, em Eldorado do Carajás, quando foi baleado. Levado com vida para o HGP, o líder rural acabou sendo brutalmente assassinado na cama do hospital, em Parauapebas.




Toda a ação foi filmada pelo circuito interno do HGP. Cinco homens participaram da ação, mas a polícia conseguiu identificar apenas "Bira" e Lionício de Jesus Souza, que acabaram presos. Com "Bira" foram encontradas armas, munições e roupas usadas durante a execução de Waldomiro.



"Bira" e Lionício foram presos em julho de 2017 e acabaram liberados em 2018, quando a Justiça transformou a prisão preventiva de ambos em liberdade provisória. Desde então, "Bira" estava solto.

Na noite deste domingo, atiradores que estariam encapuzados, abordaram "Bira", em frente a um bar em Eldorado do Carajás. Ele estava em companhia de Gerson Carvalho (na foto acima), funcionário público em Curionópolis. Os assassinos dispararam contra ambos e se evadiram do local. As vítimas morreram na hora. 

Como "Bira" respondia a outros processos, até o momento não há provas que relacionem o assassinato da dupla, à execução de Waldomiro Pereira, mas a polícia deverá analisar todas as possíveis causas do duplo homicídio para chegar aos executores.





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