29 de março de 2019

Polícia Civil apreende menor envolvido na morte de advogado em Santana do Araguaia. "Ex-mulher mandou matar", diz acusado



A Polícia Civil apreendeu, na noite desta quinta-feira (28), em Santana do Araguaia, um adolescente de 15 anos por envolvimento na morte do advogado Ronaldo da Silva Simas (na foto acima), residente na cidade Palmas, no Tocantins, e na tentativa de homicídio contra o comerciante Cleomar Valadares Santana, dono de um comércio no município.




Os dois foram baleados nas proximidades da Gleba Cajú, em Santana do Araguaia. Ainda estão sendo apuradas as circunstâncias dos baleamentos. Informações iniciais são de que as vítimas estavam por volta de 13h40, desta quinta-feira, no local, quando foram alvejadas. Cleomar foi socorrido e está hospitalizado no Hospital Regional de Redenção, mas não corre risco de morte. 

Após os disparos, o corpo do advogado caiu no rio denominado Fonte do Barro Branco. Durante as buscas, o corpo foi localizado e removido para o Centro de Perícias Científicas de Marabá para passar por exame cadavérico. De imediato, a equipe policial comandada pelo delegado Lincoln César Pirão Vruck deu início às diligências policiais para levantar informações sobre suspeitos do crime. De início, as informações são de que duas pessoas em uma moto seriam os autores dos disparos.



O comparsa do adolescente no crime foi identificado apenas como Obina e ainda não foi localizado. Ele fugiu do local do crime na moto. Ouvido em depoimento na Delegacia de Santana do Araguaia, pelo delegado Lincoln, acompanhado pelo delegado Luis Antonio Ferreira, superintendente regional do Araguaia Paraense, e de representantes do Ministério Público, o adolescente declinou que uma advogada e ex-mulher de Ronaldo seria a suposta mandante do crime.

Ela foi localizada e conduzida para a Delegacia para ser ouvida. "Ainda não temos maiores provas sobre está afirmação", explica o delegado Luis Antonio. O adolescente foi autuado em Auto de Apreensão por homicídio. Em relação à advogada, ela foi ouvida em depoimento e depois liberada. Um inquérito foi instaurado para apurar os fatos narrados pelo adolescente.

(Com informações da Ascom/Polícia Civil)

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