O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, atendeu parcialmente ao pedido do governador do Estado do Pará, Helder Barbalho, e destinará 200 homens da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) para reforçar o policiamento no Estado. O efetivo será disponibilizado nos próximos dias. Como tropas federais estão no Pará dando suporte a alguns órgãos, é possível que tão logo essas operações acabem, elas sejam remanejadas para a capital do Estado.
Logo em seu segundo dia no cargo, o governador paraense havia solicitado 500 homens, mas após contato direto entre Moro e Helder ficou acertado que, neste primeiro momento, 200 homens da FNSP serão disponibilizados. O aumento do efetivo vai depender do desenvolvimento dos trabalhos no Pará.
Provavelmente, a Força Nacional passará a fazer o patrulhamento das áreas já mapeadas e consideradas críticas na região metropolitana de Belém, liberando efetivo da Polícia Militar para reforçar a segurança dos municípios com maiores índices de violência.
A presença da Força Nacional, no Pará, integra a estratégia montada a partir do mapeamento de cidades e comunidades do Estado que apresentam maiores índices de violência.
Segundo o governador, "36 municípios equivalem 80% da criminalidade e isso são dados oficiais, estatísticas do ano de 2018. Partindo destes números, a nossa estratégia está montada para fazer este enfrentamento da criminalidade".
Helder já determinou que soldados e oficiais cedidos a outros órgãos públicos se reapresentem às Polícias Civil e Militar. Estima-se que será possível agregar cerca de 400 agentes de segurança apenas com esta medida.
A PM e a Polícia Civil receberam 60 viaturas, que estavam sendo usadas para serviço administrativo, e que agora serão incorporadas ao patrulhamento ostensivo nas cidades dos Estado.
Enquanto isso, o Sistema Penitenciário trata de impedir a eclosão de violência e fugas em massa nas casa penais do Estado. Com quase 20 mil presos, o sistema carcerário paraense opera 48% acima de sua capacidade e, apesar dos esforços do Governo do Estado neste início de mandato, atos de violência ainda podem acontecer.
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