No cargo de deputado na Assembléia Legislativa do Pará até o próximo dia 31 de janeiro, João Chamon Neto (MDB) assume dois dias depois, em 2 de fevereiro, um sábado, a direção do Centro Regional de Governo. A primeira missão é tornar o centro uma Secretaria Executiva, para que as decisões da administração estadual referentes às regiões sul e sudeste do Estado sejam tomadas com mais agilidade.
“Nós estamos transformando (o Centro Regional), em Secretaria Executiva de Governo. Então, estamos preparando o projeto que vai ser enviado para a Assembléia Legislativa e estamos colocando no projeto as necessidades existentes para que nós possamos ter estrutura para desenvolver esse trabalho, porque é uma tarefa árdua, são 39 municípios”, comentou o futuro secretário em entrevista ao jornal Correio na última semana.
Ele acrescenta que o trabalho engloba estar à frente de todos os órgãos do governo do estado. “Para isso precisamos ter uma estrutura e isso se faz através da oficialização jurídica da Secretaria. Estamos também em conjunto com a Procuradoria Geral do Estado na elaboração desse documento para que, logo no início da nova legislatura, dia 1º (fevereiro), possamos dar prioridade para que a Assembléia possa discutir e aprovar”.
A partir da aprovação e sanção, destaca, haverá encurtamento de distância entre o sul e sudeste do estado e o governo do Pará. “Ela vai ter estrutura financeira, estrutura administrativa, para tomar as decisões. A equipe tem que estar antenada com as questões, com as autoridades, com os demais poderes. Para que assim nós possamos construir essa pauta que é de todos”.
Para Chamon, assim como para o governador Helder Barbalho, a distância que sempre houve entre a administração estadual e esta região é responsável pelo desejo da população em querer a divisão do Estado de Carajás.
“Eu entendo que esta decisão do governador é a decisão esperada por todo mundo da região, todos nós da região esperávamos isso. Porque o que provoca, o que anima e faz com que a população busque a separação é exatamente a ausência de governo. Esse sentimento separatista é um fluxo que provém disso, então o governador Helder sabe disso e quando ele coloca o seu governo aqui na região sul e sudeste presente permanentemente, através da Secretaria Regional, assim como faz em Santarém também com a Secretaria Regional do Tapajós, da região oeste, está presente nas duas principais regiões do estado”.
Ele acredita que a decisão deverá aumentar a intensidade de obras e serviços locais. “Vamos estar sempre presentes, irmanados com os prefeitos da região para que nós possamos contribuir junto com os órgãos do governo do Estado aqui, uma pauta que vai avançar no sentido de termos uma reunião satisfatória com o poder público estadual. Essa satisfação faz integrar a nossa população”, finalizou.
(Fonte: Correio de Carajás. Reportagem e foto: Luciana Marschall)
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