Na noite desta terça-feira (5), policiais civis da Delegacia de Repressão a Roubo a Bancos e Antissequestro (DRRBA/DRCO), dos Núcleos de Apoio à Investigação de Marabá e Redenção (NAI’s/NIP), com suporte da Polícia Rodoviária Federal e de Policiais Civis da Delegacia de Guaraí, no Estado do Tocantins, cumpriram dois mandados de prisão que estavam pendentes contra Jonildo Antônio Alves Oliveira, acusado de liderar uma quadrilha de perigosos e violentos assaltantes responsáveis por explodirem diversas agências bancárias, entre elas as do Bradesco e Banco do Brasil de São Félix do Xingu, recentemente. O chefe da quadrilha foi preso em Guaraí, sem oferecer resistência.
Os mandados cumpridos ontem referem-se à prática da ação violenta que, no jargão policial, é chamada de “vapor noturno”. Nesta modalidade de ataque, as quadrilhas, fortemente armadas, "invadem" determinada cidade - quase sempre pequenos municípios - disparando para todos os lado, impedindo assim a reação dos policiais. Enquanto isso, parte da quadrilha usando explosivos tenta arrombar os cofres de agências bancárias e similares. Quase sempre a quadrilha utiliza reféns para garantir a fuga.
Jonildo é o líder da quadrilha que atacou as agências do Bradesco, de Santa Maria das Barreiras, em 12 de julho de 2018 e do Basa, de Pacajá, em 7 de agosto de 2018. Jonildo também foi o líder dos ataques que ocorreram em Canaã dos Carajás, em 3 de dezembro de 2018 e Rondon do Pará, em 11 de janeiro de 2018.
A última ação do bando liderado por Jonildo foi o duplo atentado contra as agências do Bradesco e Banco do Brasil, em São Félix do Xingu, no dia 1º de fevereiro de 2019, noticiado pelo site. Com Jonildo sob custódia, a Polícia Civil pretende chegar aos demais integrantes do bando.
De destacar a ação rápida da Polícia Civil. Os policiais paraenses tiveram a capacidade de coordenar suas ações com outras corporações e tiveram êxito em capturar rapidamente o líder da quadrilha. Rapidez na investigação e eficiência na captura são fatores que elevam a sensação de segurança da população e desestimulam a bandidagem.
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