25 de fevereiro de 2019

Polícia Civil intensifica repressão ao crime, mostra relatório semanal de operações na Grande Belém



Em recente artigo neste site mostrou-se que, desde o início do governo Helder Barbalho, vem sendo implantado no Pará, sem estardalhaço e com eficiência, uma estratégia de segurança pública que começa a mostrar resultados práticos. A Polícia Militar, tendo à frente seu comandante-geral, coronel Dilson Junior, usa a ostensividade, com forte presença na rua, para desestimular a prática do crime; por outro lado, a Polícia Civil, sob o comando do delegado-geral, dr. Alberto Teixeira, voltou a fazer o que sabe e para o que está preparada: investigar para impedir o crime e, isso não sendo possível, identificar e prender os criminosos. Esforços combinados, resultados positivos.




O relatório semanal de atividades na Região Metropolitana de Belém, que a Polícia Civil acaba de divulgar, nesta segunda-feira (25), mostra a eficácia da estratégia. Os números revelam que, em apenas 6 dias, a Civil executou diligências em 12 bairros da capital, quase todos considerados "áreas vermelhas" e no distrito de Mosqueiro. Como resultado dessas operações, foram presos 9 criminosos, entre os quais 5 traficantes de drogas e 2 foragidos da Justiça. Ao todo, foram fechados 12 bares, nos quais foram encontradas irregularidades diversas.

Um detalhe não pode ser ignorado. Até aqui, as operações da Polícia Civil estão sendo realizadas de modo a praticamente não exigir o confronto entre policiais e criminosos. As ações parecem estar sendo pensadas de tal forma que não permitam baixas entre os policiais e, desde 1º de janeiro, em apenas dois casos houve reação por parte dos criminosos que resolveram confrontar os policiais, e aí a resposta da Polícia Civil foi dura e rápida, resultando na morte dos criminosos.



Por outro lado, a capacidade de reação do aparato de segurança pública do Estado do Pará, como um todo, parece ter aumentado bastante. Exemplo disso pode ser visto nas horas que se seguiram ao assassinato do Gordo do Aurá, acusado de comandar o tráfico em áreas periféricas da Grande Belém. Criminosos ameaçavam iniciar uma "guerra" na região e chegaram a eleger entre seus alvos a cúpula da segurança pública e até mesmo o governador Helder Barbalho. A resposta do estado foi rápida: em pouco tempo, as Polícias Civil e Militar se faziam presentes na área e não houve um confronto sequer.

Enquanto investiga e tira de circulação traficantes e homicidas, a Polícia Civil demonstra que também não vai tolerar ação de milicianos. No final de janeiro, a Civil, cumprindo determinação da Justiça, cumpriu rapidamente mandado de prisão contra Heleno Arnaud Carmo de Lima, o "cabo Leno", considerado chefe da "Milícia da Pedreira" e acusado de uma longa relação de crimes que vão de fornecimento de armas para outros bandidos até participação em grupos de extermínio.



A postura do atual delegado-geral da Polícia Civil, dr. Alberto Teixeira, parece sinalizar que ninguém, traficante ou miliciano, está fora do alcance da lei, mas que o combate ao crime se fará dentro da lei.

Como resultado, as ações da Polícia Civil, até aqui, estão preservando vidas. Preservam a vida e o patrimônio do cidadão comum, com a prisão de marginais; preservam a vida dos policiais envolvidos nas operações e, ora vejam, preservam a vida dos criminosos, que estão sendo presos ao invés de chacinados. Para o bem de todos, só se pode esperar que assim se mantenha.


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