Morreu, na tarde desta terça-feira (29), Genivaldo Inácio da Silva, irmão mais velo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aos 78 anos de idade. Vavá, como era conhecido, lutava contra o câncer e estava internado há uma semana, mas não resistiu.
Existe uma expectativa de que Lula peça para deixar a sede da Superintendência da Polícia Federal de Curitiba, onde está preso desde o dia 7 de abril de 2018, condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro para beneficiar empreiteiras em negócios da Petrobras, para comparecer ao velório do irmão.
De acordo com o artigo 120, da Lei de Execução Penal, condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi-aberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão.
Nas redes sociais, figuras importantes do Partido dos Trabalhadores lamentaram a morte de Vavá. Presidente da legenda, Gleisi Hoffmann desejou "força" ao ex-presidente, e deu a entender que tem intenção de que ele deixe o cárcere. Mais uma tristeza para Lula. "Morre seu irmão mais velho, Vavá, vítima de um câncer. Lula tinha em Vavá uma figura paterna. Nossos sentimentos à família. Abraço afetuoso e de força a Lula. Esperamos que ele possa ver Vavá pela última vez", escreveu Gleisi.
Vavá era metalurgico e funcionário público aposentado pela prefeitura de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Em 2005 ele foi acusado pela Polícia Federal de montar um escritório de lobby para empresários atuarem em prefeituras petistas e na Esplanada dos Ministérios, mas a investigação não caminhou. Em 2009, em uma entrevista à revista Istoé, o irmão de Lula reclamou por ter vida vigiada pelo parentesco com o ex-presidente.
(Com informações do IG)
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