10 de dezembro de 2018

Patinador atropelado em Parauapebas tem morte cerebral, diz Secretaria de Saúde



A Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), de Parauapebas, divulgou nota nesta segunda (10) na qual informa que, por volta das 13 horas, no Hospital Geral de Parauapebas (HGP.) foram iniciados os protocolos médicos para declaração de morte cerebral de Wellisson Farias Azevedo (na foto acima), vítima de acidente de trânsito na madrugada deste sábado (8), quando ao patinar na PA-275 foi atropelado por Marcelo Napoleão Andrade (na foto abaixo).

No comunicado, a Semsa afirma que "o procedimento foi feito por médico neurologista após avaliações clínicas a respeito do quadro de saúde do paciente, considerado gravíssimo desde a entrada na unidade."

Desde que deu entrada no HGP, Wellysson não recobrou mais os sentidos e o quadro era de tal gravidade que seria impossível removê-lo para fazer exames adicionais. Wellysson esteve o tempo todo dependente dos aparelhos e outros exames, entre eles aqueles por imagem, somente poderiam ser feitos depois que o quadro do paciente se estabilizasse.

A morte cerebral ou encefálica é descrita pelos médicos como "a completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro". Isto significa que, depois de ferimento grave no cérebro, o sangue que vem do corpo e supre o cérebro é bloqueado e o cérebro morre.

Um médico conduz os exames médicos que dão o diagnóstico de morte encefálica. Esses testes incluem um exame clínico para mostrar que o paciente não tem mais reflexos cerebrais e não pode mais respirar por si próprio. Em muitos casos, os testes são repetidos, com intervalo de horas, para assegurar um resultado exato.

Outro teste é o exame do fluxo sanguíneo (angiograma cerebral) ou o eletroencefalograma. Esses testes são feitos para confirmar ausência do fluxo sanguíneo ou da atividade cerebral. Esses testes medem a atividade cerebral. 

Durante os testes, o paciente pode apresentar atividades ou reflexos espinhais, como um movimento ou uma contração muscular. Esses reflexos espinhais são causados por impulsos elétricos que permanecem na coluna vertebral. Estes reflexos são possíveis, mesmo que o cérebro esteja morto.

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