10 de dezembro de 2018

Acidente que vitimou patinador em Parauapebas inspira denúncias contra Semsa e deflagra "guerra de informações" nas redes sociais


O acidente que vitimou Wellyson Farias Azevedo na noite deste sábado (8), acabou por deflagrar uma onda de denúncias contra a gestão da Secretaria Municipal de Saúde de Parauapebas (Semsa) e deu início a uma espécie de "guerra de informações", entre usuários das redes sociais e a Assessoria de Comunicação da Prefeitura (Ascom/PMP).

Tudo começou quando passou a circular nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp da cidade a informação de que o garoto não teria feito exames por imagem por conta do Hospital Geral de Parauapebas (HGP), não disponibilizar equipamentos e a Semsa não ter revalidado o convênio que mantém com as clínicas particulares visando a realização desse tipo de exame.

Através de nota à imprensa, a Ascom/PMP, desmentiu a informação. Segundo a nota, o estado em que chegou o paciente impedia sua remoção, uma vez que desde sua entrada no HGP, Wellyson precisou ser mantido ligado aos aparelhos de suporte à vida na Unidade de Terapia Intensiva e seria preciso aguardar que o quadro de saúde dele estivesse estável para ser feita qualquer remoção e novos exames.

Posteriormente, uma imagem que aparenta ser do Portal da Transparência mantido pela Prefeitura de Parauapebas começou a circular mostrando gastos superiores a R$ 825 mil apenas com passagens aéreas (veja reprodução acima). Os críticos passaram a questionar como seria possível um gasto tão elevado com passagens, enquanto o HGP não conseguiria sequer pagar pelos exames de imagem de Wellyson, que teriam sido custeados pela família do paciente.

Novamente a Ascom/PMP voltou à carga para desmentir a informação.

Segundo nova nota emitida, os valores exatos são até mais elevados que aqueles que circulam nas redes sociais. A Ascom/PMP afirma que foram gastos este ano exatos R$ 895.135,55, do Orçamento da Semsa, com passagens e locomoção.

Mas, apenas R$ 31.079,57 foram usados para custear viagens de servidores. Todo o restante foi usado para deslocamento aéreo de pacientes que demandaram Tratamento Fora do Município (TFD), para cidades como Belém, Belo Horizonte, São Paulo e Brasília.

Leia a seguir a Nota de Esclarecimento produzida pela Ascom/PMP.



*NOTA DE ESCLARECIMENTO / PREFEITURA*


Em relação à “notícia” que vem sendo espalhada pelas redes sociais a respeito dos gastos da Saúde do município com passagens aéreas, a Prefeitura de Parauapebas, por meio da Semsa, esclarece que o valor dispendido até agora não foi de R$ 828,565,55 como “noticiado”, mas de R$ 895.135,55, dos quais apenas R$ 31.079,57 foram usados por servidores.

Ou seja, quase a totalidade dos recursos foi para transporte aéreo de pacientes que precisam de tratamento fora do domicílio (TFD) para outras capitais, principalmente Belém, Belo Horizonte (MG) e São Paulo e ainda para o Distrito Federal. O maior número de casos na área da oncologia.

Diante da velocidade com que a informação chega à sociedade, a Secretaria Municipal de Saúde orienta a população a ter cautela com o que é postado nas redes sociais, pois nem tudo corresponde à verdade.


*Assessoria de Comunicação – Ascom/PMP*

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