13 de dezembro de 2018

Morre em Parauapebas jovem patinador atropelado no sábado


Na manhã desta quinta-feira (13), foi confirmada a morte de Wellyson Farias Azevedo, de 16 anos (na foto acima), cuja morte cerebral o site já havia informado aqui. Wellyson foi atropelado no final da noite de sábado (8), em Parauapebas, quando andava de patins na PA-275. O garoto foi atingido por um veículo dirigido por Marcelo Napoleão Andrade, funcionário do Ministério do Trabalho. Marcelo, ao fazer uma ultrapassagem em local proibido, invadiu a contra-mão e acabou por atingir Wellyson que atravessava a via sobre a faixa de pedestre que existe no local.

Wellyson foi levado imediatamente ao Hospital Geral de Parauapebas (HGP),onde chegou inconsciente. Ligado aos aparelhos de suporte à vida da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), foi acompanhado pela equipe médica do hospital, que aguardava por sua estabilização para poder fazer novos exames. Contudo, o quadro do paciente não apresentou nenhuma melhora e na segunda-feira (10), foram iniciados os procedimentos para a decretação de morte cerebral.

A morte cerebral ou encefálica é descrita pelos médicos como "a completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro". Isto significa que, depois de ferimento grave no cérebro, o sangue que vem do corpo e supre o cérebro é bloqueado e o cérebro morre.

Nas redes sociais, entre segunda-feira e quarta-feira, surgiram diversos comentários afirmando que o rapaz se recuperava. Alguns chegaram a afirmar ter visitado o rapaz e que este já respirava sem ajuda de aparelhos. Não era verdade.

Conforme o site já informou, durante os testes, o paciente pode apresentar atividades ou reflexos espinhais, como um movimento ou uma contração muscular. Esses reflexos espinhais são causados por impulsos elétricos que permanecem na coluna vertebral e são possíveis, mesmo que o cérebro esteja morto.

O condutor do veículo, Marcelo Andrade, apresentou-se à Polícia em Marabá, distante cerca de 165 quilômetros de Parauapebas. Segundo ele, o medo de represálias o fez evadir-se do local e não se apresentar imediatamente à polícia. Alegou que não estava embriagado ou sob o efeito de drogas. Um inquérito foi instaurado e o veículo usado por Marcelo foi recolhido para ser periciado. Com a morte confirmada de Wellyson, a acusação deixará de ser lesão corporal para lesão corporal seguida de morte ou até mesmo homicídio doloso.

Nas redes sociais, um vídeo circula mostrando o que seria o momento exato do atropelamento. 

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