SAMU Marabá - Quase 70 mil ocorrências atendidas em 10 anos de funcionamento |
De acordo com relatório do Samu-192, no período 2009 a 2015 verificou-se um total de 43.199 ocorrências, com destaque para os acidentes de trânsito, que somaram 11.059, perdendo apenas para as 13.208 urgências clínicas de adultos no mesmo espaço de tempo.
Nos quatro anos anteriores a 2009, que o relatório não detalha os tipos de ocorrências, totalizaram 26.651 atendimentos, o que resultou em média de 6.663 ao ano.Segundo Luís Antônio Grafulha Monteiro, coordenador administrativo do Samu-192, atualmente são cerca de 600 mensalmente. No entanto, devido à descentralização, o tempo de atendimento foi reduzido de uma média superior a 13 minutos para 7 a 10 minutos.
No início, o Samu-92 foi constituído de uma base, localizada na SMS. Entretanto, para atender à população com maior celeridade, iniciou-se um processo de descentralização para outros três pontos da cidade. Assim, a primeira base descentralizada passou a funcionar no último dia 17 de julho, no Hospital Municipal de Marabá.
Outas duas bases serão instaladas, provavelmente no primeiro trimestre de 2016, no núcleo Cidade Nova e no complexo São Félix–Morada Nova. Grafulha estima que com as novas bases instaladas, o tempo de atendimento deva cair para 3 a 5 minutos, ideal para os casos mais graves, incluindo infarto.
Central de Regulação
Ainda de acordo com o coordenador, a intenção do Ministério da Saúde era implantar um Samu-192 em cada município. Mas, devido ao custo elevado, os técnicos optaram pela regionalização, a partir das cidades polo. Diante dessa estratégia, desde dezembro de 2013, o Samu de Marabá está apto a regular o serviço de outros 16 municípios. Porém, a adesão de cada um deles depende do interesse de suas administrações.
Para aderir ao sistema, cada município é obrigado a criar uma estrutura mínima, composta de, pelo menos, uma equipe treinada, uma ambulância e acomodações. Diante dessa situação, até hoje, somente seis cidades aderiram ao serviço: Parauapebas, Canaã, Curionópolis, Dom Eliseu, Rondon do Pará e Piçarra.
A regionalização do sistema funciona da seguinte forma: uma pessoa de Parauapebas liga para o 192, a ligação cai na Central de Regulação em Marabá; aqui é feita triagem das informações e verificada a necessidade de deslocamento da ambulância da localidade. “Muitas vezes, o médico plantonista orienta o que fazer sem a necessidade da equipe se deslocar”, observa Luís Grafulha. (Texto: João Batista da Silva)
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