15 de junho de 2012

Juiz paraense integrava organização que matou advogado em Santarém, diz jornalista

Segundo o sempre bem informado jornalista e blogueiro Jota Ninos, o julgamento de Wilton Walter Moraes Dolzanis, acusado pela morte do também advogado Walter Cardoso, em 1996, pelo Tribunal do Júri, em Santarém (PA), iniciado ontem (14), deverá ser concluído apenas neste sábado (16).
No primeiro dia, apenas quatro das dez testemunhas depuseram. A oitiva segue por todo o dia de hoje. Em seguida, o réu será interrogado e, então, começarão os debates entre acusação e defesa.
No depoimento mais contundente até aqui, o jornalista e advogado Sérgio Fonseca reafirmou a existência de uma suposta "lista negra" de pessoas marcadas para morrer em Santarém, naquela época e que uma verdadeira organização criminosa foi formada na cidade.
Sérgio disse que, enquanto jornalista e correspondente de um jornal da capital, recebeu a informação de uma fonte de que a morte de Walter teria sido "presente de aniversário" de Raimundo Messias, o Dinho, que era estagiário do juiz Ademar Evangelista, da 4ª Vara Penal de Santarém, à época. Disse ainda que essa morte foi tramada pelo grupo que se reunia em torno dos dois, composto de várias pessoas: os advogados Walter Dolzanis e Lavor Filho; o tributarista Admilton Almeida, dono da AFA Contabilidade e do Jornal O Impacto e o empresário Ronaldo Moreira, da área de combustíveis, além do juiz Ademar e do estagiário "Dinho".
Sérgio disse também que havia uma "lista negra" composta de pessoas que deveriam morrer, da qual ele e o jornalista Celivaldo Carneiro (Gazeta) faziam parte, juntamente com o secretário municipal Osmando Figueiredo e o advogado Walter Cardoso, e que todos seriam executados a mando do grupo que se reunia no escritório de Almeida e que considerava estas pessoas seus inimigos.
Para mais informações acesse  http://jotaninos.blogspot.com.br/.

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