No primeiro dia, apenas quatro das dez testemunhas depuseram. A oitiva segue por todo o dia de hoje. Em seguida, o réu será interrogado e, então, começarão os debates entre acusação e defesa.
No depoimento mais contundente até aqui, o jornalista e advogado Sérgio Fonseca reafirmou a existência de uma suposta "lista negra" de pessoas marcadas para morrer em Santarém, naquela época e que uma verdadeira organização criminosa foi formada na cidade.
Sérgio disse que, enquanto jornalista e correspondente de um jornal da capital, recebeu a informação de uma fonte de que a morte de Walter teria sido "presente de aniversário" de Raimundo Messias, o Dinho, que era estagiário do juiz Ademar Evangelista, da 4ª Vara Penal de Santarém, à época. Disse ainda que essa morte foi tramada pelo grupo que se reunia em torno dos dois, composto de várias pessoas: os advogados Walter Dolzanis e Lavor Filho; o tributarista Admilton Almeida, dono da AFA Contabilidade e do Jornal O Impacto e o empresário Ronaldo Moreira, da área de combustíveis, além do juiz Ademar e do estagiário "Dinho".
Sérgio disse também que havia uma "lista negra" composta de pessoas que deveriam morrer, da qual ele e o jornalista Celivaldo Carneiro (Gazeta) faziam parte, juntamente com o secretário municipal Osmando Figueiredo e o advogado Walter Cardoso, e que todos seriam executados a mando do grupo que se reunia no escritório de Almeida e que considerava estas pessoas seus inimigos.
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