Prossegue o caos em Marabá. Ônibus a 15 dias em greve deixam prejudicados os milhares que dependem do precário serviço de transporte coletivo da cidade. Como sempre, os grevistas reivindicam seus direitos violando o direito de todos os demais. O que pode fazer o Ministério Público do Trabalho? Nada?
Até quando a população continuará refém de interesses corporativos por conta de problemas que não causou e cuja resolução está além de suas responsabilidades?
Mas, ainda que os ônibus passassem a circular hoje o cidadão que paga os impostos mais caros do Mundo continuaria sofrendo para locomover-se em Marabá.
É que a "nova ponte" construída por Maurino Magalhães, atual prefeito de Marabá, começou a "dissolver-se", tal qual a base de apoio do Gestor. Aparentemente, feita de farinha d'água, a "obra" teve que ser interditada para que o revestimento fosse refeito. As fissuras eram cada vez maiores. Resultado disso, as filas quilométricas de veículos que precisam cruzar a bendita ponte, única interligação para os núcleos de Marabá.
As garantias do responsável pela execução dos serviços são várias. Diz ele que os remendos não custarão nada a mais aos cofres públicos e que não há comprometimento nas estruturas da ponte. O diabo é quem acredita!
Melhor ainda o diagnóstico do engenheiro. Segundo ele, o troço rachou porque foi feito de concreto. Deveria ter sido feito de asfalto. Ó cáspite, sabendo disso por que raios não fizeram a estrovenga com material adequado?
Os absurdos que se é obrigado a ouvir por não ser surdo, daria para encher os livros da biblioteca de Alexandria!
E assim seguimos nós. Pela manhã, levando mais de 2 horas para percorrer um trecho que pode ser coberto em 10 minutos; à noite, como a "obra" de Maurino jamais foi sinalizada adequadamente, confiando em Deus e na própria perícia ao volante, para evitar que a viagem termine em um acidente fatal, no meio da escuridão infernal ao longo do trecho da Transamazônica que está sendo duplicado.
Esta obra, por sinal, está cheia de senões. A população da Folha 33 já está isolada; as vias secundárias são estreitas e potencialmente perigosas; até a grama comprada para conter as encostas dos aterros era inadequada e o cronograma já foi atrasado diversas vezes. Anunciado para dezembro passado, o fim das obras já foi adiado três vezes nos últimos quatro meses. Agora diz que Maurino inaugura em setembro. Talvez inaugure. Talvez deixe para inaugurar no dia 8 de outubro!
Com obras que irritam os eleitores e vivem a "esfarelar-se" antes mesmo de ser concluídas, fica cada vez mais difícil aceitar o pedido de Maurino por mais 4 anos no emprego.
Aos poucos, suas chances de reeleger-se dissolvem-se como o "concreto" da ponte que partiu!
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