O cartunista Millôr Fernandes (Foto:Arq. Jornal Opção) |
O velório de Millôr será realizado na quinta-feira (29), também no Rio, e posteriormente, o corpo será cremado. Em 2011, ele chegou a ser internado duas vezes, mas a família não divulgou o motivo das internações.
Ainda aos 14 anos, Millôr começou a trabalhar como jornalista, colaborando com a revista “O Cruzeiro”. Desde então, ele conciliava as tarefas de tradutor, jornalista, escritor, desenhista e dramaturgo. Na década de 60, teve papel importante na resistência ao regime militar como um dos fundadores do jornal “O Pasquim”, marcado pelo humor e ironia. Se tornou um dos mais importantes cartunistas brasileiros e o principal tradutor das obras de Shakespeare no país. Atualmente, ele mantinha um perfil no Twitter, que contava com mais de 368 mil seguidores, e um site que reunia seus trabalhos antigos e novos textos de humor e cartuns. A morte do autor das "definições definitivas" deixa o Brasil ainda mais sem graça e mais burro. Vai em paz, Millôr!
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