17 de fevereiro de 2012

Cúpula da Segurança Pública tenta evitar pânico em Parauapebas (PA) e descarta desaparecimentos "em série"























Para colaborar nas investigações que levem ao assassino ou assassinos da pequena Thais, encontrada morta na manhã de terça-feira (14)  está em Parauapebas, na região de Carajás, equipe da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, composta por dez investigadores e coordenada pelo delegado geral adjunto Rilmar Firmino de Souza. Ele informou que há indícios de que a criança tenha sido executada com um tiro na nuca, mas apenas a perícia poderá dizer se os mutilamentos foram infligidos à vítima antes ou depois da morte. Além disso, será preciso esclarecer a origem da arcada dentária encontrada no local. Sobre a existência de suspeitos, a polícia afirma apenas que diversas linhas de investigação estão sendo seguidas e que é grande o esforço no sentido de identificar e prender o autor ou autores do crime.
O delegado ressaltou que a polícia ainda não tem informações se a cabeça e os braços da menor foram realmente cortados, ou se animais dilaceraram o corpo. “Somente com a chegada do laudo pericial, que está previsto para daqui a 10 dias, iremos ter certeza de como aconteceu o crime. Por enquanto, temos apenas essa informação, de que a menor pode ter sido executada com um tiro na nuca”, relatou Rilmar Souza.
Uma equipe da Unidade Regional do Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”, de Marabá, composta por dois peritos e dois auxiliares técnicos, foi quem realizou a perícia no local do crime, onde havia sido encontrado um corpo feminino, com características infantis, em estado de decomposição. A vítima foi decapitada e teve os dois pés e parte do braço direito amputados. O corpo havia sido reconhecido também pelo tio Antônio Santos Leite. Um crânio também foi encontrado, a cerca de 20 metros do local onde estava o corpo. Os resultados dos laudos de necropsia e de local do crime devem ser concluídos em 10 dias úteis, prorrogáveis por mais 10.
Ontem, pela manhã, autoridades locais acionaram a imprensa de Parauapebas para comunicar durante coletiva que não há motivo para pânico. Foi desmentida a informação de que 12 pessoas estivessem desaparecidas na cidade.
O delegado Antônio Gomes de Miranda Neto fez uma ressalva em relação a uma informação de que já existiam 12 pessoas desaparecidas em Parauapebas. “Realmente em 2012 já foram registradas 12 ocorrências comunicando desaparecimento de adolescentes e jovens. Destas ocorrências registradas, apenas duas têm embasamento, que foi o caso da pequena Thais e o da Josiane, que ainda está desaparecida. Ressaltamos à população que a polícia está empenhada nos dois casos e atrás de resultados”, observou.
O coronel Roberto Coaracy também falou à imprensa em relação à presença de policiais nas ruas. “A quantidade de 200 policiais militares nas ruas está longe de ser o ideal, mas dentro da nossa realidade tentamos evitar o máximo de criminalidade. Sabemos que o caso Thais chocou a população, mas o que eu quero esclarecer em nome da Polícia Militar é que estamos trabalhando junto às outras autoridades para resolvermos este caso”.
O Disque-Denúncia oferece uma recompensa de R$ 3 mil para quem tiver informações que ajudem a polícia a localizar o assassino da pequena Thais. As recompensas são ofertadas por informações que levem à prisão e solução de determinados casos. Em Parauapebas é a primeira vez que isso acontece. Qualquer informação sobre este homicídio que chocou a população do município deve ser repassada ao Disque-Denúncia, que garante o sigilo na ligação e imediato encaminhamento à polícia local. Ligue (3346-2250), o serviço funciona, diariamente, das 7h à 00h. (Com informações do Portal DOL)

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