24 de novembro de 2011
A criação de Carajás e Tapajós sob a luz da Razão, no texto de Raimunda Monteiro
Recebi hoje um texto exemplar sobre a criação dos novos estados de Carajás, Tapajós e Novo Pará.
Para alguém como eu, que anda tão cético em relação à ideologização esquerdopata por que passa a Universidade Brasileira, ler o paper da professora Raimunda Monteiro, da Universidade Federal do Oeste do Pará, é como receber no rosto um sopro de esperança a varrer os argumentos medíocres e as discussões ideologizadas.
Não sei quem é, nem tenho com a autora a menor relação, mas assinaria sem hesitar tudo o que escreveu.
Fico aqui a cismar que, afinal de contas, nem tudo está tão ruim quanto parece se ainda existem grandes mestres como ela na Academia Brasileira.
O texto, claro, é longo.
Mas, da forma que convém a uma dissertação, a mestre entrelaça com acerto elementos da sociologia, história e antropologia com política e economia, para nos dar um painel amplo das potencialidades e dos desafios que estão logo ali na esquina a esperar por Carajás e Tapajós. E isso o torna imprescindível para quem quer formar seu convencimento, livre das amarras do melodrama, do estúpido preconceito e do medo infundido por quem tem o dever constitucional de cumprir e fazer cumprir as leis, sem prevalecer-se deste poder para impor aos outros o império de sua própria vontade.
Recomendo de forma enfática que leiam e releiam o texto.
A Razão, ainda bem, tem o condão de iluminar os caminhos dos homens, mesmo que alguns insistam em brutalizar-se cultivando a ignorância e arrogância.
O link para o texto está aqui.
Boa leitura a todos.
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