2 de maio de 2019

ASSASSINATO DE MODELO: Polícia Civil captura mandante de homicídio de Mara Monnarca


A Polícia Civil indiciou em inquérito policial, nesta terça-feira (30), o preso Luan Williams Freire Silva (na foto ao lado), 27 anos, conhecido como "Luan da Santa Clara". Ele foi o mandante do assassinato de Mara da Conceição Castro, 29 anos, que era conhecida como Mara Monnarca. Usuária de drogas, Mara tinha sido modelo, e chegou a ser "Miss Mosqueiro" e candidata ao concurso Miss Pará em 2012.

Mara foi encontrada morta em uma mata, em Marituba, no dia 18 de setembro de 2018. Ela sumiu no dia 15 de setembro do ano passado, três dias antes de ser encontrada morta com sinais de espancamento e golpes de faca pelo corpo, em Marituba. As investigações sobre o crime ainda continuam, já que ainda não foram identificados todos os envolvidos na morte de Mara Monnarca.

Luan Williams foi abordado em uma rua do residencial Melhor Viver Marituba, por policiais militares, por volta de 11 horas da manhã, desta terça-feira, durante operação Saturação no local.



Luan foi conduzido à Seccional de Marituba, onde foi constatado que estava como foragido desde 30 de janeiro deste ano, quando fugiu do presídio Colônia Agrícola Penal Heleno Fragoso, no Complexo Penitenciário de Santa Izabel do Pará, próximo à Belém.

Condenado pela Justiça, Luan responde por diversos crimes, como homicídio, roubo e tráfico de drogas. "Ele tem um histórico de crimes cometidos desde o ano de 2010", explica o delegado James Moreira, titular da Superintendência da Polícia Civil na região metropolitana de Belém, onde o preso foi indiciado no inquérito sobre a morte da modelo.



Segundo o delegado, na época da morte de Mara Monnarca, o inquérito do crime foi instaurado e presidido pelo delegado Marco Antonio Duarte, atual diretor de Polícia Metropolitana da Polícia Civil e que, na época do crime, atuava na Superintendência da Região Metropolitana. Com o andamento das investigações, surgiu a hipótese de que a morte da vítima foi ordenada pelo presidiário Luan que estava no regime fechado e, com o tempo, passou para o regime semi-aberto, de onde fugiu.

As investigações mostraram que o crime foi motivado por uma dívida de drogas contraída pela vítima, que era usuária de entorpecentes. Além disso, os criminosos desconfiavam que ela seria informante de policiais. Por essa razão, Luan mandou seus comparsas matarem a vítima. 

(Com informações da Ascom/PC)

Nenhum comentário:

Postar um comentário