Prossegue a greve de professores em Goiás e sem que hajam sinais visíveis de negociação com o Governo do Estado. Após uma semana de greve os professores promoveram manifestação em frente a Subsecretaria de Educação, para apresentar ao subsecretário metropolitano de educação, Marcelo Ferreira de Oliveira, denúncias de repressão ao movimento. Apesar da ofensiva do governo do tucano Marconi Perillo que conseguiu a decretação, pela Justiça estadual de Goiás, da ilegalidade do movimento e determinou o corte do ponto dos grevistas e faltosos a partir do dia 4 deste mês, os professores parecem ter fôlego para manter o movimento. Pelo menos é isso que se percebe na entrevista concedida pela presidente do Sintego (Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Goiás) e líder do movimento, Iêda Leal. Em entrevista a Ketllyn Fernandes do Jornal Opção, Iêda garante que a greve prosseguirá até que o governo decida abrir de fato um canal de negociação. Enquanto isso, novas manifestações estão sendo programadas. Amanhã, os professores farão um mutirão de doação de sangue ao Hemocentro de Goiás. "Vamos doar, literalmente, nosso sangue, como temos feito pela Educação", diz Ieda. Confira a íntegra da entrevista:
Em uma semana de greve, com manifestações favoráveis de estudantes e cidadãos, como a senhora avalia a conduta do Estado?Acredito que o governo de Goiás deveria tomar uma atitude o mais rápido possível, porque o movimento tem ganhado força e adesão da sociedade e dos trabalhadores da Educação. O governo deve abrir um canal de negociação para solução dos problemas.
O ponto dos professores que aderiram ao movimento será cortado a partir do dia 4, data em que o TJ-GO considerou a greve ilegal. Por que a situação chegou a este ponto em sua opinião? A greve pode ser interrompida devido a esta medida da PGE?
Primeiro, porque as duas propostas aprovadas pela Assembleia Legislativa do Estado destróem nosso plano de carreira, e nós não vamos aceitar isso, de acabar com a nossa titularização e achar que os trabalhadores da educação fossem ficar parados diante desse golpe, isso é incoerente. A greve só será interrompida quando o governo negociar o retorno da titularidade e respeitar nosso plano de carreira.
Qual medida o Sintego irá tomar a respeito da decisão da PGE, de cortar o ponto?
Vamos usar todos os recursos que nos cabem, além do nosso compromisso de repor as aulas, pois essa não é uma responsabilidade só nossa, é também da Secretaria Estadual de Educação. Se houver corte, não haverá reposição de aulas e se não há reposição, os alunos são prejudicados. O mais importante agora é a pauta de reivindicações da categoria.
Por que a modificação na titularização dos professores desmotiva a categoria? Há interesses por trás dessas mudanças?
Acreditamos que se as pessoas querem melhorar a educação, não podem destruir a titularização, porque ela é a nossa motivação. Estamos inconformados, pois nós lutamos pela aprovação e o mesmo governo que a aprovou veio destruí-la.
Qual a porcentagem de professores e escolas que aderiram à paralisação até a data de hoje? Esse número pode aumentar?
Afirmo que 70% da rede está paralisada. Pode aumentar sim, pois todo o Estado tem aderido ao movimento. Mesmo com as perseguições que a Secretaria tem teimado em fazer.
Que tipo de perseguições?
Escolas estão funcionando com três ou quatro alunos por sala, e a secretaria ainda quer contratar outros professores para nos substituir. Consideramos isso um absurdo, pois nós temos o compromisso de repor as aulas.
O governo tem destacado o fato de o piso dos professores em Goiás ser acima do nacional, o que a senhora tem a dizer?
O governo demorou um ano e meio para pagar o piso, que é apenas R$ 10 a mais que o pago nacionalmente. O que nós queremos agora é a valorização do profissional. Piso e carreira devem andar juntos.
Estão previstas novas manifestações dos professores, como a que ocorreu hoje?
Sim. Hoje, além de irmos para a frente da Subsecretaria de Educação, conversamos com o subsecretário Marcelo Ferreira sobre as muitas denúncias de repressão ao movimento que o Sintego vem recebendo. Mais tarde vamos formalizar por escrito essas denúncias. Hoje tivemos a participação de mais de 200 profissionais. Nesta terça-feira, nós vamos fazer um gesto de solidariedade no Hemocentro de Goiânia. Vamos doar, literalmente, nosso sangue, como temos feito pela educação. A partir das 7h30 estaremos lá, muitos profissionais, para ajudar a completar o banco de sangue do Hemocentro. No período da tarde vamos panfletar no Parque Vaca Brava.
E a reposição das aulas, como será feira?
Assim que a greve for finalizada vamos nos sentar e elaborar um plano de reposição para que os alunos não sejam prejudicados.
Voçes são um bando de vagabundos, já recebem diversos beneficios ainda querem mais, e quem paga por esta vagabundaguem e os alunos
ResponderExcluirVagabundos... são todos os cidadãos que se omitem diante das políticas de (des)valorização do atual governo. Gostaria de ressaltar que nós professores temos jornadas extensas para ter um salário um pouco melhor, damos aulas em escolas com péssimas condições de uso, temos pouquíssimas retribuições quando nos propomos a dar continuidade aos nossos estudos,porque um aumento de 10% e 20%, para o professor que conclui um mestrado e doutorado é humilhante, ora como vamos dizer para os nossos alunos que vale a pena estudar... Trabalhamos com a falta de bibliotecas e laboratórios de informática, ( que por sinal foi mais uma medida absurda do atual governo_, sofremos com a nossa titularidade retirada sem nenhuma explicação cabível, com as ameaças diárias para voltarmos para a sala de aula sem nenhum direito de negociação. Não somos vagabundo senhor anônimo!!! Que por sinal não teve a audácia de assinar esse comentário ignorante e errôneo.
ResponderExcluirCarla Cobos
Edméa-Catalão As pessoas deveriam se colocar no lugar de outrem,pelo menos quando for necessário,o que não serão poucas vezes;para ver se realmente entendem a gravidade do problema em questão, será fácil?!?!????Já estudou e trabalhou várias madrugadas;ficou sem tempo até para si próprio;em busca de melhorias;porquê gosta do que faz?Pois,é mais ou menos assim a vida de um professor.Que tal sr Anônimo,lhe tirarem o que conseguiu por mérito único e exclusivamente seu,suou para conquistar e mais pagou por isto. Independente do seu nome;peço a Deus que o ilumine.Qual é sua birra para com os professores?Sinto que é falta de amor próprio!
ResponderExcluirVagabundos é vc que nem mesmo o nome tem coragem de assinar pra seu comentário ficar mais interessante ,com certeza deve ser um dos puxas de Marconi Perilo.Seje um professor meu querido numa sala de 55alunos e sem estruturas físicas pra ver onde vai seu discurso barato.
ResponderExcluirfico trisre em saber que existe pessoas como você, em pleno século xxl, vc deveria ir a escola para estudar e ter uma mente mais aberta para ver o que esse governo esta fazendo com os professores.
ResponderExcluirPoxa, Carla, eu fiquei emocionado quando você mencionou o descrédito frente aos alunos na hora de estimulá-los nos estudos. Como retornar pra uma sala e defender que vale a pena estudar para se ter melhores oportunidades na vida, se nós, depois de tanta dedicação e investimento, não temos nenhuma retribuição financeira por parte do governo, ou mesmo o reconhecimento por parte da sociedade, que acha que ganhamos rios de dinheiro. Olha, francamente, eu faço um apelo aos colegas que ainda estão em sala: onde está seu amor próprio de vocês? vão continuar se omitindo, quando o que está em jogo é a sua dignidade? Reajam, unamos nossas forças, pois o movimento está ganhando expressão. A hora é agora. Antes do fim da greve, eu só volto pra sala de aula com mordaça ou fita tape na boca. Pois é assim que o governo nos quer, silenciados, dependendo de migalhas pra sobreviver. Basta!!!
ResponderExcluirSou professora há mais de trinta anos e poucas vezes vi tamanha ignorância co. mo desse senhor anômino, percebe-se que realmente faz muita falta uma boa escola. Instrução é fundamental e sinto pena de pessoa como você pela falta de informação e falta de tudo, você é digno de dor não tem noção do que fala. Sugiro que retorne aos estudos quem sabe sua mentalidade, sua visão expanda e você deixa da falar tanta besteira. Ass. Professora Claudia
ResponderExcluirÉ um absurdo com estes dois coroneizinhos( Marconi e Thiago)
ResponderExcluirestão fazendo em Goiás, mas nós professores não iremos deixar a população de Goiás esquecer os traidores da educação, inclusive os deputados que aprovaram este absurdo na surdina. Entre eles o anapolino INIMIGO dos professores José de Lima. (traidor, dissimulado).O que é de vcs tá gurdado nas próximas eleições...
Perdemos, por enquanto +_ R$700,00 mensais mas vcs perderão as eleições...
Laura Cristina - Professora Anápolis
Hehehe sociedade. Professores são vagabundos? Me lembro de quando era aluno. Eu estava com o braço engessado e não conseguia amarrar meu tênis. Um professor de Física se aproximou, se abaixou e amarrou meus cadarços. Ele se levantou e me disse " Você vai longe". Outro, de Química, me disse "ano que vem você vai passar no vestibular" (só por eu ter acertado um exercício simples). Outra vez, uma professora nos pediu para comprar uma rifa para uma aluna que estava com problemas de saúde. Direto percebia a ajuda de professores para com colegas meus (que nem mereciam) somente por eles terem problemas na família. E muito mais casos semelhantes. Hoje sou Químico. E me orgulho de meus professores chamados de vagabundos!
ResponderExcluirQueridos, TODOS os países que alcançaram estágios avançados de desenvolvimento social e econômico têm um traço a uni-los: A ENORME VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR.
ResponderExcluirInfelizmente, como se vê, isto está muito longe de acontecer no Pará, em Goiás, no Brasil.
Uma geração inteira de analfabetos funcionais está sendo criada e como diz o professor Cristovan Buarque, "quando um aluno fracassa, a culpa é do professor; quando uma classe fracassa a culpa é da Escola; mas quando uma geração fracassa, a culpa é DO GOVERNO!" Nada mais verdadeiro.
Queridos, TODOS os países que alcançaram estágios avançados de desenvolvimento social e econômico têm um traço a uni-los: A ENORME VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR.
ResponderExcluirInfelizmente, como se vê, isto está muito longe de acontecer no Pará, em Goiás, no Brasil.
Uma geração inteira de analfabetos funcionais está sendo criada e como diz o professor Cristovan Buarque, "quando um aluno fracassa, a culpa é do professor; quando uma classe fracassa a culpa é da Escola; mas quando uma geração fracassa, a culpa é DO GOVERNO!" Nada mais verdadeiro.
Nós alunos sabemos qe realmente é uma injustiça do governo com os profº, mas tbm exigimos nosso direito de alunos para com o estudo queridos, porque quem paga o preço nas férias somos nós, aos sábados e ficando até mais tarde no colégio sem ter nada a ver com esse problema..! resolvam logo e não deixem os alunos pagarem por isso, isso sim é injusto..!
ResponderExcluirEsse governo é a favor do caos e da anarquia.Quantos votos eu , meus alunos e minha familia, que e bem numerosa,pudermos tirar do Marconi e de sua corja, isso sera de grande alegria para sociedade.
ResponderExcluirdiga não ao retorno da ditadura no Brasil e a oligarquia em Goias.
Se o salário dos Professores continuarem dessa forma, uma miséria, vai chegar uma época que não haverá mais professor em sala de aula e ai você que hoje chamou o professor de vagabundo vai sentir a falta desse "vagabundo" pois e esse vagabundo que dá uma esperança para esses alunos da alegria, carinho, e pai, mãe, amigo, confidente e muitas vezes e só o que esse aluno tem seu PROFESSOR ou como alguns ainda preferem denominar de "vagabundos".
ResponderExcluirRealmente a nossa realidade está cada dia pior... principalmente por existirem pessoas que acreditam que os salários de professores são uma maravilha e que nós reclamamos de "barriga cheia" pois só damos aulas...É muito triste isso! Tomara que a nossa classe se una e vamos aderir a campanha "Sou educador, Marconi nunca mais!"
ResponderExcluirCaros colegas, quem sabe se tirássemos o coração da política e usassemos as principais armas dela não seríamos ouvidos? Acho que o momento é oportuno todos nos temos amigos, familiares, colegas de profissão. As eleições municipais estão chegando se iniciarmos uma campanha para mininar em cada município a base aliada do Marconi estaremos usando as armas que eles conhecem e manuseiam muito bem. O poder e o voto.
ResponderExcluirComo vai ficar os nossos filhos vão ser prejudicados ate quando?Se os professores não querem dar aulas pedi demissão e de oportunidade pra quem quer tabalhar.
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