7 de março de 2019

POLÍCIA CIVIL EM AÇÃO CONTRA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: No "Março com Rosas" Delegacias da Mulher vão em busca de 700 agressores de mulheres em todo o Pará



No próximo sábado (9), a Polícia Civil (PC) inicia a operação "Março com Rosas". A iniciativa, que visa o enfrentamento à violência doméstica contra a mulher em todo Estado, é da Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV). A meta, segundo a delegada Priscila Morgado (na foto acima), diretora de atendimento a grupos vulneráveis da PC, é responsabilizar criminalmente 700 suspeitos de crimes relacionados à violência doméstica e familiar contra mulheres no Pará e encaminhar os processos à Justiça.





As atividades envolvem todas as Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (Deams) da capital, região metropolitana e interior. A mobilização é alusiva ao dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

Um mutirão será realizado em todas as Deams para dar celeridade aos inquéritos policiais de violência doméstica e familiar. A operação conta ainda com atividades educativas, como palestras e orientações, que serão repassadas às mulheres durante este mês pelas delegadas titulares das unidades especializadas. "O silêncio, seja das mulheres, sociedade ou instituições, é o maior cúmplice da violência", afirma Priscila.

A programação terá início no próximo dia 9, quando as Deams do interior paraense começarão, de forma simultânea, as ações. Nos dias 19 e 30, o mutirão será realizado pela Deam de Ananindeua; já nos dias 23 de março e 6 de abril, será a vez da Deam de Belém.

A delegada destaca que ações como essa ajudam a combater a impunidade e a evitar que crimes mais graves possam vir a ocorrer com as mulheres, entre os quais, o feminicídio – assassinato da mulher por sua condição feminina.

“A violência (contra a mulher) se inicia com injúrias, ameaças e lesões corporais. Nosso intuito é incentivar essa mulher (vítima da violência) a procurar a Delegacia e registrar a ocorrência, enquanto a agressão é considerada leve, para que no futuro ela não seja vítima de feminicídio”, concluiu Priscila.

(Com informações e imagens da Ascom/PC)

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