O caso repercutiu imediatamente. Giovanni Doratioto é advogado e presidente municipal do Partido dos Trabalhadores (PT), em Atibaia.
A esposa de Doratioto, Phamella Dalbello foi às redes sociais e deu sua versão.
Segundo Phamella Dalbello, Doratioto e outros petistas faziam sua ação contra o assédio no Carnaval quando envolveram-se em uma briga com aqueles que ela chama de "bolsominions" - modo como petistas denominam os apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro. Apenas Doratioto foi preso.
Ainda segundo Phamella, as algemas foram fortemente apertadas e prejudicaram a circulação do sangue nos braços de Doratioto, que é diabético. Na delegacia, já sem algemas, Doratioto reclamou da agressão sofrida. Foi quando diversos policiais o imobilizaram novamente e um deles quebrou o braço do petista.
Doratioto teve fratura no úmero e perdeu os movimentos dos dedos da mão esquerda.
O PT se manifestou imediatamente e ingressou com representação junto ao Governo do Estado de São Paulo contra o que considera "comportamento inadmissível" dos policiais. Ainda segundo a representação o caso "exige das autoridades competentes da Secretaria de Segurança Pública e da Corregedoria da polícia providências imediatas para quê não tenha em seus quadros servidores como este."
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também foi notificada e a Comissão de Prerrogativas estuda providências.
O governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria de Segurança Pública, decidiu afastar imediatamente os quatro policiais envolvidos na agressão e instaurar processo disciplinar que poderá levar à expulsão dos agressores. Além disso, responderão por lesão corporal grave.
Veja o vídeo a seguir:
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