O assessor da Casa Civil do Governo do Pará, David Alexandre Lobato Mesquita, de 33 anos (na foto acima), foi executado com seis tiros na madrugada desta segunda-feira (4), na travessa Vileta, no bairro do Marco, em Belém. O crime e seus desdobramentos contêm estranhezas que precisam ser esclarecidas pela polícia e pelo governo do Estado.
David participava de uma festa de carnaval quando pelo menos três homens chegaram ao local em um carro preto, de marca Fiat, modelo Uno. Os atiradores, encapuzados, dispararam diversas vezes contra a cabeça e o peito de David. Pelo menos seis tiros atingiram a vítima, que morreu na hora. David era casado e tinha dois filhos.
Na localidade, ninguém quis dar detalhes do crime à polícia. Testemunhas temem retaliações e evitam comentar o assassinato. As circunstâncias e a motivação do homicídio ainda são desconhecidas. O caso foi registrado na Divisão de Homicídios da Polícia Civil.
Segundo já foi apurado, David não tinha passagem pela polícia. Funcionário público, ele já havia trabalhado anteriormente na Prefeitura Municipal de Belém e como assessor de um vereador de Belém.
Na localidade, ninguém quis dar detalhes do crime à polícia. Testemunhas temem retaliações e evitam comentar o assassinato. As circunstâncias e a motivação do homicídio ainda são desconhecidas. O caso foi registrado na Divisão de Homicídios da Polícia Civil.
Segundo já foi apurado, David não tinha passagem pela polícia. Funcionário público, ele já havia trabalhado anteriormente na Prefeitura Municipal de Belém e como assessor de um vereador de Belém.
David era conhecido como "Deco", é muito parecido fisicamente com seu primo Fabrício, de apelido “Biscoito”, que seria traficante de drogas, por isso, os criminosos poderiam ter confundido a vítima. Mas, tudo isso são suposições. De fato, até agora não há pistas que levem à identificação, localização e prisão dos assassinos que, pela forma como agiram, parecem ser milicianos.
No dia 15 de fevereiro deste ano, David foi nomeado assessor especial do atual Governo por meio de decreto publicado no Diário Oficial do Estado do Pará (DOEPA), no dia 18 de fevereiro. Quem primeiro apurou a informação sobre o vínculo da vítima com o Governo do Pará foi Franssinete Florenzano, do site Uruatapera. Aline Brelaz apurou, por outro lado, que David já havia trabalhado na Prefeitura de Belém, durante o governo do tucano Zenaldo Coutinho e na Câmara Municipal de Belém (CMB), sempre como funcionário comissionado.
Tão estranho quanto o assassinato, porém, foi a reação do governo do Pará. Em nota divulgada na segunda-feira (4), pela Agência Pará, órgão oficial de imprensa do governo, está dito que David não era assessor da Casa Civil, apesar das evidências em contrário.
A Divisão de Homicídios da Polícia Civil investiga a morte de David Alessandro Lobato, 33 anos, que, ao contrário do que dizem notícias veiculadas na internet, não era assessor na Casa Civil da Governadoria do Estado.
A vítima estava promovendo uma festa na travessa Vileta, esquina com a Passagem Leal Martins, bairro do Marco, por volta das 23h20 do último domingo (3), quando um veículo, modelo Fiat Uno, de cor preta, com placa não identificada, aproximou-se de David e dois homens encapuzados e armados desceram do carro. A dupla foi em direção à vítima realizando vários disparos de arma de fogo.
David nunca foi preso, não era usuário de drogas, estava trabalhando como motorista e realizava serviços comunitários no bairro, além de ser ligado a alguns políticos. Segundo testemunhas, ele, conhecido como "Deco", é muito parecido fisicamente com seu primo Fabrício, de apelido “Biscoito”, que seria traficante de drogas, por isso, os criminosos poderiam ter confundido a vítima.
No momento da morte de David, estava ocorrendo no local uma festa na rua e populares viram quando o veículo veio da travessa da Vileta e, após a ação criminosa, saiu em direção à Av. Perimetral e tomou rumo desconhecido.
No dia 15 de fevereiro deste ano, David foi nomeado assessor especial do atual Governo por meio de decreto publicado no Diário Oficial do Estado do Pará (DOEPA), no dia 18 de fevereiro. Quem primeiro apurou a informação sobre o vínculo da vítima com o Governo do Pará foi Franssinete Florenzano, do site Uruatapera. Aline Brelaz apurou, por outro lado, que David já havia trabalhado na Prefeitura de Belém, durante o governo do tucano Zenaldo Coutinho e na Câmara Municipal de Belém (CMB), sempre como funcionário comissionado.
Tão estranho quanto o assassinato, porém, foi a reação do governo do Pará. Em nota divulgada na segunda-feira (4), pela Agência Pará, órgão oficial de imprensa do governo, está dito que David não era assessor da Casa Civil, apesar das evidências em contrário.
Em uma postagem no Facebook, Ana Carolina Abreu, prima de David escreveu: "Meu primo era um homem trabalhador e ñ era bandido como abriram a boca pra falar era uma pessoa querido por todos sempre procurou ajudar o próximo. Meu primo ñ era bandido. (sic)" e publicou uma imagem do decreto que o nomeou assessor do especial I.
Agora, cabe à polícia descobrir as causas do assassinato e identificar os criminosos. Ao governo do Estado cabe rever sua informação ou comprovar que estamos diante de um tremendo erro sobre a pessoa. Cosia simples de resolver. Basta comprovar que o "David Alexandre" assassinado não é a mesma pessoa que o "David Alessandro" citado na nota da Agência Pará.
Em poucos dias, é o segundo caso de um assessor do governo do Estado envolvido em casos policiais. Recentemente, o sub-chefe da Casa Civil acabou preso em uma operação conjunta do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e do Mniistério Público Federal (MPF) que apura fraudes na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Na época, o governador Helder Barbalho exonerou imediatamente o servidor.
Segue a nota do Governo do Pará sobre o caso.
A vítima estava promovendo uma festa na travessa Vileta, esquina com a Passagem Leal Martins, bairro do Marco, por volta das 23h20 do último domingo (3), quando um veículo, modelo Fiat Uno, de cor preta, com placa não identificada, aproximou-se de David e dois homens encapuzados e armados desceram do carro. A dupla foi em direção à vítima realizando vários disparos de arma de fogo.
David nunca foi preso, não era usuário de drogas, estava trabalhando como motorista e realizava serviços comunitários no bairro, além de ser ligado a alguns políticos. Segundo testemunhas, ele, conhecido como "Deco", é muito parecido fisicamente com seu primo Fabrício, de apelido “Biscoito”, que seria traficante de drogas, por isso, os criminosos poderiam ter confundido a vítima.
No momento da morte de David, estava ocorrendo no local uma festa na rua e populares viram quando o veículo veio da travessa da Vileta e, após a ação criminosa, saiu em direção à Av. Perimetral e tomou rumo desconhecido.
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