A Divisão de Homicídios, da Polícia Civil do Pará, realizou no início da manhã desta quarta-feira (27), a "Operação Rota", para cumprir mandados de prisão preventivas contra os homicidas Moisés Freitas Ramos, o "Mun-rá" ou "Killer" e Gabriel Freitas Ramos. Os dois estavam escondidos próximos ao rio Pindobal, no município de Igarapé-Miri, nordeste do Pará. "Mun-rá" foi capturado, mas Gabriel Freitas conseguiu fugir. Dois outros marginais que estavam no local resolveram confrontar a força tática da Civil e acabaram baleados, morrendo pouco depois.
"Mun-rá" e Gabriel Freitas mataram a tiros, em 18 de novembro de 2018, o cinegrafista Francisco Haroldo Lameira do Carmo, de 57 anos, que também exercia o cargo de assessor parlamentar do vereador de Belém, Sargento Silvano. Naquela ocasião, "Mun-rá" pilotava a moto e Gabriel efetuou os disparos contra Haroldo, que estava na porta de sua casa e não teve qualquer chance de defesa, crime ocorrido no bairro do Tapanã, em Belém.
A primeira incursão da Civil foi no endereço de “Mun-rá”. O bandido foi capturado e preso pelas equipes policiais sem reagir. Com ele foram encontradas três armas de fogo, sendo uma delas uma pistola, calibre .40, brasonada e de propriedade da Polícia Militar do Estado do Pará, munições correspondes, além de duas espingardas de fabricação caseira e um bocado de maconha.
A coisa não foi fácil no segundo endereço. Gabriel Freitas estava na casa de um elemento conhecido como "Dinho". Os policiais logo descobriram que "Dinho" é investigado pela Delegacia Fluvial e conhecido por atuar como "rato d'água" ou "pirata" - bandido que assalta embarcações nos rios do Pará - já tendo praticado diversos assaltos e homicídios. Na residência, além de Gabriel e "Dinho", se encontravam outros elementos.
Considerando o número de marginais presentes no local, a Divisão de Homicídios, contando com o reforço da Delegacia Fluvial (DEFLU) e do Grupamento de Pronto Emprego (GPE), prepararam a abordagem do bando.
Durante a abordagem, enquanto alguns abriam fuga, outros bandidos resolveram confrontar os policiais. Dois marginais foram abatidos. Além de "Dinho", Renan Nascimento da Silva, o "Renanzinho", foi baleado. Ambos foram socorridos e levados ao Hospital Municipal de Igarapé-Miri, mas não resistiram e morreram.
Com os bandidos foram encontradas espingardas e munições. Também foram encontrados objetos aparentemente de vítimas de roubos praticados pela quadrilha.
Os delegados que conduziram a ação seguem perseguindo Gabriel Freitas Ramos e já representaram ao Poder Judiciário, no sentido de agilizar a transferência de "Mun-rá" para Belém, onde vai responder pelo assassinato de Haroldo Lameira.
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