Na manhã desta quarta-feira (2), o governador do Pará, Helder Barbalho, reuniu novamente os integrantes da área de Segurança Pública para tomar as primeiras medidas de combate ao crime no Estado. Helder informou que mais 400 agentes da Força Nacional de Segurança serão integrados ao patrulhamento das ruas de Belém e de outras cidades do Pará.
A Força Nacional virá para atuar em bairros específicos da capital - Terra Firme, Guamá, Benguí, Cabanagem, Outeiro e Icoaraci. Irá atuar também em Castanhal, Abaetetuba, Altamira, Santarém, Marabá e Redenção, cidades com maiores índices de violência no estado.
O encontro faz parte da ação de intensificação da segurança pública e ocorreu no Portal da Amazônia. O delegado-geral de Polícia Civil, Alberto Teixeira e o Comandante-Geral da PM, Ten.Coronel Dilson Jr., que integram a cúpula de segurança do Estado, estiveram presentes.
Helder afirmou que não vai mais tolerar crimes que marcaram o Estado nos últimos anos, a exemplo da matança que aconteceu no final da tarde desta terça-feira (1º), quando cinco pessoas foram executadas no bairro da Cabanagem.
"Não é possível conviver com esta cultura do temor de carro prata, preto, milícia, tráfico e o Estado não agir em favor da sociedade e agir com pulso forte, pulso firme", disse o governador eleito.
Helder considerou que a "ausência" do poder público nos últimos anos propicia esse tipo de ação criminosa. "[O episódio da chacina] não é uma afronta ao governo que está começando, é uma afronta ao Estado. É a absoluta certeza de que a ausência do Poder Público permite que se estabeleça o poder paralelo. Independente de quem é o governante. E eu não permitirei de maneira alguma! A "ausência" não é palavra que convive no meu vocabulário na condição de governador do Estado".
Helder afirmou que não vai mais tolerar crimes que marcaram o Estado nos últimos anos, a exemplo da matança que aconteceu no final da tarde desta terça-feira (1º), quando cinco pessoas foram executadas no bairro da Cabanagem.
"Não é possível conviver com esta cultura do temor de carro prata, preto, milícia, tráfico e o Estado não agir em favor da sociedade e agir com pulso forte, pulso firme", disse o governador eleito.
Helder considerou que a "ausência" do poder público nos últimos anos propicia esse tipo de ação criminosa. "[O episódio da chacina] não é uma afronta ao governo que está começando, é uma afronta ao Estado. É a absoluta certeza de que a ausência do Poder Público permite que se estabeleça o poder paralelo. Independente de quem é o governante. E eu não permitirei de maneira alguma! A "ausência" não é palavra que convive no meu vocabulário na condição de governador do Estado".
Helder também garantiu apoio aos agentes de segurança pública, sejam policiais civis ou militares. "Desde que os senhores não ultrapassem os limites das suas funções, terão integral apoio do governador", afirmou.
O governador do Pará também foi duro em relação às "milícias" - grupos armados, formados quase sempre por militares ou ex-militares, que disputam áreas com o crime nas periferias de Belém. Para Helder, "se alguém pensa que fazer justiça é se comportar como bandido, se assemelha a bandido. Para coibir o crime temos a Polícia Militar e a Polícia Civil", deixou claro Helder.
Força Nacional Mobilizada
A presença da Força Nacional, no Pará, integra a estratégia montada a partir do mapeamento de cidades e comunidades do Estado que apresentam maiores índices de violência.
Segundo o governador, "36 municípios equivalem 80% da criminalidade e isso são dados oficiais, estatísticas do ano de 2018. Partindo destes números, a nossa estratégia está montada para fazer este enfrentamento da criminalidade".
Segundo o governador, "36 municípios equivalem 80% da criminalidade e isso são dados oficiais, estatísticas do ano de 2018. Partindo destes números, a nossa estratégia está montada para fazer este enfrentamento da criminalidade".
Veja a íntegra do pronunciamento do governador no vídeo abaixo.
(Com imagens do DOL e vídeo do Facebook)
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