De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, na primeira etapa da campanha, em maio, foram vacinados 197,87 milhões de animais de um total previsto de 201,23 milhões de cabeças. A cobertura vacinal atingiu 98,33%.
Dados da pasta indicam que, atualmente, o rebanho brasileiro de bovinos e bubalinos é de 217.493.867. Os estados com maior número de animais são Mato Grosso, com 30 milhões e Minas Gerais, com 23,3 milhões. O Pará está em quinto lugar no ranking, com 20 milhões de cabeças. O município com maior rebanho é São Félix do Xingu (PA), com 2,2 milhões de cabeças.
Responsável pela fiscalização do rebanho paraense, a Adepará pretende alcançar a meta de imunizar 100 % do rebanho de 0 a 24 meses até o dia 30 de novembro.
O produtor é o responsável pela vacinação, e tem até o dia 15 de dezembro para fazer a comunicação da vacina nos escritórios da Agência. Ele deve se dirigir aos escritórios da ADEPARÁ para atualizar os dados cadastrais, sob pena de também ficar inadimplente.
O Pará é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal como Estado "livre da febre aftosa com vacinação" desde 2014. Agora, começa a dar os primeiros passos para se tornar "área livre da doença sem vacinação" até 2020. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) já apresentou o plano para retirada da vacina em todo o País, e até 2023 o Brasil deve conquistar o status de zona livre da aftosa sem vacinação.
Manter-se livre da doença é imprescindível para garantir a comercialização da carne tanto no mercado interno, quanto no exterior. Em tempos de crescimento das barreiras comerciais entre países, as limitações chamadas "não-tarifárias" (aquelas que exigem procedência, rastreabilidade e sanidade dos animais), são decisivas para os produtores brasileiros não perderem mercados.
O Brasil exporta anualmente, cerca de 1,7 milhão de toneladas de carne para 138 países e o faturamento do setor alcança mais de 6,7 bilhões de dólares.
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