O Ministério da Justiça analisa mais de 2 mil pedidos de regularização feitos por haitianos que pretendem ficar no Brasil. Segundo o órgão, 1,6 mil haitianos tiveram a situação regularizada, em 2011, por meio de residência humanitária concedida pelo Ministério do Trabalho.
Desde 2010, quando um forte terremoto devastou o país caribenho, milhares de haitianos têm imigrado para o Brasil em busca de trabalho e melhores condições de vida. O Ministério da Justiça estima que aproximadamente 4 mil haitianos tenham ingressado no país desde então.
Apesar de não serem considerados refugiados, o governo brasileiro decidiu tratá-los como imigrantes sob caráter humanitário. Desde o início do mês, aumentou a entrada de haitianos no país, especialmente pela fronteira do município acriano de Brasileia com o Peru. A cidade tem hoje mais de 1,2 mil haitianos à espera de regularização de documentos para que possam seguir viagem a outros estados. Várias empresas já manifestaram interesse em contratar a mão de obra dessas pessoas.
Por meio de nota, o Ministério da Justiça informou que prestará auxílio aos estados do Acre e do Amazonas quanto à segurança pública após análise das necessidades que está sendo feita pela Polícia Federal. Cerca de 40 haitianos começarão a deixar Brasileia a partir de segunda (9) com todos os documentos regularizados, como vistos de permanência no Brasil, vacinação em dia e Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), informou Nilson Mourão, Secretário de Justiça e Direitos Humanos do Acre. Segundo ele, a maior parte dos haitianos já regularizados deixará o Acre com destino a Rondônia, onde trabalharão em empresas responsáveis pela construção das usinas hidrelétricas Jirau e Santo Antônio. Outros estão sendo contratados por empresas para trabalhar em Santa Catarina, Cuiabá e São Paulo. "Recebi a informação de que uma grande empresa brasileira está interessada na mão de obra dos haitianos e virá ao Acre para contratar de 200 a 250 deles", disse o secretário. Mourão não divulgou o nome da empresa porque, segundo ele, foi feito até agora apenas um primeiro contato e não há nada oficial ainda.
Desde 2010, quando um forte terremoto devastou o país caribenho, milhares de haitianos têm imigrado para o Brasil em busca de trabalho e melhores condições de vida. O Ministério da Justiça estima que aproximadamente 4 mil haitianos tenham ingressado no país desde então.
Apesar de não serem considerados refugiados, o governo brasileiro decidiu tratá-los como imigrantes sob caráter humanitário. Desde o início do mês, aumentou a entrada de haitianos no país, especialmente pela fronteira do município acriano de Brasileia com o Peru. A cidade tem hoje mais de 1,2 mil haitianos à espera de regularização de documentos para que possam seguir viagem a outros estados. Várias empresas já manifestaram interesse em contratar a mão de obra dessas pessoas.
Por meio de nota, o Ministério da Justiça informou que prestará auxílio aos estados do Acre e do Amazonas quanto à segurança pública após análise das necessidades que está sendo feita pela Polícia Federal. Cerca de 40 haitianos começarão a deixar Brasileia a partir de segunda (9) com todos os documentos regularizados, como vistos de permanência no Brasil, vacinação em dia e Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), informou Nilson Mourão, Secretário de Justiça e Direitos Humanos do Acre. Segundo ele, a maior parte dos haitianos já regularizados deixará o Acre com destino a Rondônia, onde trabalharão em empresas responsáveis pela construção das usinas hidrelétricas Jirau e Santo Antônio. Outros estão sendo contratados por empresas para trabalhar em Santa Catarina, Cuiabá e São Paulo. "Recebi a informação de que uma grande empresa brasileira está interessada na mão de obra dos haitianos e virá ao Acre para contratar de 200 a 250 deles", disse o secretário. Mourão não divulgou o nome da empresa porque, segundo ele, foi feito até agora apenas um primeiro contato e não há nada oficial ainda.
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