25 de novembro de 2015

Marabá - Obras recentes de drenagem, asfalto e limpeza de canais resistiram bem à chuvarada de ontem

Avenida Boa Esperança - Serviços de drenagem e asfalto passam no primeiro teste antes do "inverno"
Conforme o blog adiantou ontem aqui, as obras de drenagem realizadas em Marabá, pela gestão do prefeito João Salame Neto, resistiram bem às fortes chuvas que caíram sobre a cidade, no primeiro grande teste antes que chegue o período chuvoso.

Por mais de cinco horas a chuva caiu sem intervalos, fazendo o índice pluviométrico oscilar entre 9 mm e 12 mm por metro quadrado, cerca de dez vezes o volume médio esperado para esta época do ano.

Avenidas como Boa Esperança, no trecho que corta o bairro Laranjeiras e Marabá, no Jardim União, além de ruas como Manoel Pedro de Oliveira, José Cursino de Azevedo, Miguel Basílio, Alfredo Monção, Cuiabá e José Bandeira, entre outras do Núcleo Cidade Nova, que receberam obras de drenagem e asfalto, não apresentaram alagamentos.

O caso da Avenida Marabá é curioso. Ela constava como asfaltada - na verdade, foi feita a pavimentação por três vezes em gestões passadas - mas estava tão deteriorada que foi preciso refazer. Desta vez, Salame mandou fazer a coisa de forma correta: drenagem profunda, fixação de manilhas adequadas à vazão da água, compactação e finalmente, o asfalto. Claro que deu certo e, ontem, não houve maiores problemas na área.

Na Nova Marabá e no bairro Independência, entre outros, a Secretaria de Obras vem realizando a Operação Inverno desde de outubro, fazendo a limpeza e manutenção dos canais. O serviço também deu resultado e em vários pontos em que antes havia alagamentos, não houve transtornos.

Na Folha 33, depois que serviços de drenagem foram feitos, segue a terraplenagem para receber o asfalto, serviço programado para ser executado ainda este ano.
Grota Criminosa - Folha 23 recebe terraplenagem

Problemas - Infelizmente, nem tudo são flores. Algumas famílias foram atingidas pelos alagamentos e foi preciso a intervenção da primeira-dama Bia Cardoso e das equipes da SEASP para fazer diversos atendimentos.

Mesmo assim, ainda que não se tenha números oficiais, foi perceptível a redução de ocorrências dessa natureza.

No que diz respeito à infraestrutura urbana, há casos como os da Avenida Manaus e Boa Esperança, no trecho que corta o bairro Liberdade, que são emblemáticos. Nessas duas vias a rede de drenagem foi feita por gestões passadas, mas foi subdimensionada e é incapaz de dar vazão à água das chuvas. A solução será trocar toda a rede, operação caríssima e demorada. A Secretaria de Obras afirma que estuda como e quando fazer os serviços.

Na Folha 32, uma construção irregular obstruí o escoamento da água e será preciso que a Prefeitura intervenha para resolver o problema.

Outra área crítica é Morada Nova. Ali, o asfalto começou a chegar, mas a drenagem ficou prejudicada em função da topografia do terreno. Um canal precisou ser aberto para levar a água das chuvas em direção a um córrego. Como passa por terras indígenas, há necessidade de licenças ambientais, o que atrasa o andamento das obras. Mas, segundo a Secretaria de Obras, o impasse está perto do fim. Será um problema a menos durante o período chuvoso.

Mas, duas frentes de trabalho prometem melhorar a vida de um bocado de gente. As obras das Grotas do Aeroporto e Criminosa foram retomadas e, ainda que não avancem na velocidade desejada, os resultados já poderão ser sentidos neste período chuvoso.
Folha 33 - Asfalto deve chegar ainda este ano
Uma nota de pé de página: políticos tendem a não querer fazer obras de drenagem e saneamento. São caras, ficam enterradas e demoram muito para serem concluídas. João Salame está, por assim dizer, quebrando esse paradigma e vem pagando um preço alto por isso.

Caso fizesse asfalto igual aos seus antecessores, João já teria cumprido a meta de asfaltar os tais 500 quilômetros de ruas. Bastaria não fazer drenagem, meio-fio, saneamento e calçada. Mas, João optou por fazer o serviço completo. Caberá ao eleitor marabaense julgar se é melhor ter quantidade ou qualidade.

No balanço final, o saldo é positivo. As obras resistiram bem e fica provado, mais uma vez, que serviços de qualidade resolvem problemas graves e crônicos e que mesmo em tempos de crise, com dinheiro curto, se o gestor tomar a decisão política de fazer - e fazer bem feito - acaba conseguindo alcançar, ainda que parcialmente, sua meta.

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