7 de agosto de 2013

Belém sedia encontro sobre segurança nacional. Defesa da Amazônia é tema central

Belém sedia desde o último domingo (4), o VII Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos da Defesa (Enabed), no Hotel Crowne Plaza. É a primeira vez que este evento ocorre na Amazônia e reunirá, até amanhã (8), diversos pesquisadores brasileiros e internacionais para discutir temas, como segurança nacional e internacional, organização e funcionamento de aparelhos militares, relação entre forças armadas e sociedade, entre outros.
O evento é uma promoção da Associação Brasileira de Estudos de Defesa (ABED), do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) e da Universidade Federal do Pará, e tem a finalidade de ampliar o debate do panorama contemporâneo de segurança e defesa, em níveis internacional, regional e interno, bem como refletir e compreender o cenário atual, destacando tendências teóricas, metodológicas e práticas ligadas ao tema. A programação contemplará amplamente o assunto por meio de conferências, palestras, mesas-redondas, fóruns acadêmicos, simpósios e minicursos.
Nesta edição do Enabed, o tema central é a defesa da Amazônia. A escolha foi motivada pelo fato de a região ser prioridade estratégica do governo brasileiro, pelos próximos 20 anos, no que diz respeito à segurança e defesa nacionais. Com o novo patamar de poder alcançado pelo Brasil no cenário internacional, nos últimos anos, exige-se, cada vez mais, a elaboração de estratégias eficientes, a fim de tornar a Amazônia menos suscetível às motivações geopolíticas e bélicas de atores estatais e não estatais interessados em compartilhar sua soberania.
ABED – Fundada em 2005, a Associação Brasileira de Estudos de Defesa é uma entidade cuja finalidade é promover os Estudos da Defesa à condição de área de conhecimento científico institucionalmente reconhecido. Nasceu da necessidade de o Estado brasileiro promover estudos criteriosos que possam subsidiar as políticas públicas de Defesa em seus mais diversos aspectos e atualmente conta com, aproximadamente, 300 associados das áreas de Ciências Políticas, Relações Internacionais, História e Estudos Estratégicos. (Com informações da Ascom/UFPa)

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