É grave a crise na Prefeitura de Marabá.
Ao que parece a viagem para a Alemanha acabou descapitalizando o caixa de Maurino Magalhães.
Além de atrasar em mais de dez dias os salários de quase todos os funcionários e os pagamentos de fornecedores, o prefeito, incluído na lista de "300 Melhores Prefeitos do Mundo", agora prepara uma lista de demissões.
Por uma dessas ironias do destino, segundo uma fonte próxima ao prefeito, serão mais de 300 os demitidos!
Demitir mais de 300 funcionários às vésperas do Natal, realmente, é uma ideia de jerico.
Considerando que a rejeição de Maurino já alcança 60% (ou seja, de cada 10 eleitores de Marabá, 6 dizem que NÃO VOTARÃO EM MAURINO EM HIPÓTESE ALGUMA), considerando que depois de assinar inúmeras "ordens de serviço", pouco ou nada saiu do papel e que, com a estação chuvosa chegando, não sairão até abril ou maio do ano que vem, chega a ser surpreendente uma decisão como essa.
Prefeitos mais astutos costumam oferecer um "abono de Natal" aos funcionários, principalmente no ano pré-eleitoral.
Maurino não acredita nisso. Afinal, quem foi "ungido por Deus" para conduzir o povo de Marabá à "terra prometida", não precisa fazer esse tipo de proselitismo demagógico, não é?
E os votos para se reeleger? Bom, Deus proverá!
Em cada secretaria correm as "listas da degola". Algumas dessas secretarias já operavam com deficiência de pessoal. Os celulares de vereadores da "base aliada" não param. São os "afilhados" pedindo ajuda dos "padrinhos". Alguns edis já optaram por, delicadamente, desligar os aparelhos e mantê-los assim por todo o fim de semana.
Na segunda (21) os "escolhidos" por Maurino para a degola receberão o "bilhete azul". Como sempre, haverá choro e ranger de dentes.
Segundo um candidato à degola comentou, gastando quase todo seu bom humor, a próxima campanha publicitária da Prefeitura de Marabá já está pronta: "Panetone no natal. Antes tinha. Agora, com Maurino, não tem!".
Não acho que o Prefeito Maurino tenha agido errado, segundo a radio, eram simplesmente mais de 300 servidores publicos que não faziam absolutamente nada, onde muitos nem mesmo moravam em Marabá. Não gosto de seu trabalho e nem pretendo votar nele o ano que vem, mas pelo menos comigo, ele ganhou um ponto extra em relação aos critérios de demissão dos mesmos servidores Fonfarrons. Grato.
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