O Dieese faz a estimativa com base no preceito constitucional de que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir os gastos do trabalhador e sua família com alimentação, moradia, educação, vestuário, saúde, transportes, higiene, lazer e previdência social.A Pesquisa Nacional da Cesta Básica mostra que para o trabalhador brasileiro que recebe o atual salário mínimo comprar o conjunto de produtos alimentícios essenciais ele teve de trabalhar, em média, 95 horas e 1 minuto em outubro. No mês anterior, a jornada necessária foi de 95 horas e 12 minutos e, em outubro de 2011, de 94 horas e 4 minutos.
Ainda segundo o Dieese, quando a relação é feita com o salário mínimo líquido - após desconto da parcela correspondente à Previdência -, o trabalhador comprometeu em outubro 46,95% dos vencimentos com a compra da cesta básica, porcentual ligeiramente inferior ao exigido em setembro (47,04%). Em outubro do ano passado, a parcela do salário necessária para a compra da cesta básica foi de 46,48%.
Por falar em cesta básica, seus itens apresentaram aumento de preços, em outubro em nove de um total de 17 capitais onde é feita apuração mensal pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Esse número é igual ao verificado em setembro, porém com mudanças nas cidades.
Os maiores avanços ocorreram no Recife (4,49%) e em Fortaleza (2,54%), no Nordeste. No Norte, Manaus apresentou alta de 3,61% nos preços dos alimentos essenciais para as famílias. Das três cidades, apenas a capital do Amazonas estava na lista das mais caras em setembro. Em sentido oposto, houve recuo em Florianópolis (-9,04%), no Sul; Brasília (-3,66%), no Centro-Oeste e Vitória (-2,29%), no Sudeste.
Os maiores avanços ocorreram no Recife (4,49%) e em Fortaleza (2,54%), no Nordeste. No Norte, Manaus apresentou alta de 3,61% nos preços dos alimentos essenciais para as famílias. Das três cidades, apenas a capital do Amazonas estava na lista das mais caras em setembro. Em sentido oposto, houve recuo em Florianópolis (-9,04%), no Sul; Brasília (-3,66%), no Centro-Oeste e Vitória (-2,29%), no Sudeste.
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