O tenente-coronel Wellington Urzêda foi afastado na manhã desta quarta-feira (12/9) do Comando de Missões Especiais da Polícia Militar por tempo indeterminado. O afastamento foi definido pelo comando geral devido às investigações sobre a morte do radialista Valério Luiz, crime pelo qual o oficial é um dos suspeitos. O sub-comandante da unidade, tenente-coronel Cláudio Porto, assume a função de Urzêda em caráter emergencial.Especula-se que a decisão do comando geral esteja relacionada com a reunião do governador Marconi Perillo e dos chefes do legislativo e judiciário com membros da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, ocorrida na semana passada. O encontro foi realizado para discutir a questão da violência policial em Goiás. Na época, os deputados exigiam o afastamento do então comandante por estar sob investigação.
A assessoria da Polícia Militar informou que o afastamento “tem a ver e não tem a ver” com a reunião com a comissão de Direitos Humanos. Ao Jornal Opção, a corporação afirmou que Urzêda, até então, não tinha sido envolvido nas investigações senão pelo e-mail apócrifo enviado à Ordem dos Advogados do Brasil – seção Goiás, à Secretaria de Segurança Pública e ao Ministério Público de Goiás acusando o oficial pelo assassinato de Valério. Depois do encontro com os deputados, uma pesquisa sobre o andamento do caso foi feita e o comando geral da PM decidiu pelo afastamento de Urzêda para que ele possa “realizar os procedimentos necessários para a sua defesa”. De acordo com a assessoria, o oficial “é um dos maiores interessados na elucidação do caso”, e que ele continuará afastado enquanto durarem as investigações.
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