No G1, hoje (16):
O coronel da Polícia Militar (PM) Masatoshi Sérgio Katayama, ex-comandante do policiamento militar em Goiânia, prestou depoimento à CPI da Delta, apuração patrocinada pela Assembleia Legislativa de Goiás, nesta quinta-feira (16). Ele foi flagrado pelas escutas da Operação Monte Carlo e confirmou aos parlamentares que recebeu um rádio Nextel de um integrante do grupo de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e teria falado algumas vezes com o contraventor pelo telefone. Segundo Katayama, Cachoeira "gostava de ser bem informado".
“Ele [Cachoeira] gosta de ser bem informado e, por isso, me procurava para saber notícias corriqueiras”, disse Katayama durante o depoimento. Segundo o o inquérito da Polícia Federal (PF), integrantes das Polícias Militar e Civil de Goiás repassavam informações sobre as operações de combate aos caça-níqueis ao grupo do contraventor.
O coronel prestou depoimento na condição de testemunha e declarou ter recebido o rádio nextel de Cláudio Abreu, diretor da construtora Delta, para facilitar a comunicação entre a empresa e a polícia. Também confirmou que esteve várias vezes na construtora Delta.
O motivo das visitas ao prédio da Delta, segundo ele, é o fato da empresa ser responsável pela locação das viaturas da PM, "além de outros projetos que estavam em andamento". O ex-comandante do policiamento de Goiânia alegou nunca ter recebido alguma proposta ilegal.
Katayama não se lembrou em que ano recebeu o aparelho e disse que desconhecia o fato do telefone ser habilitado nos Estados Unidos. Segundo ele, o rádio fazia parte do contrato firmado pela Polícia Militar com a construtora Delta. Apesar de confirmar que falava com Cachoeira ao telefone, Katayama disse que não tinha relações com o contraventor e sim com a empresa.
No inquérito da Operação Monte Carlo, feito pela PF e Ministério Público Federal, consta que "durante interceptação telefônica, foi possível identificar uma relação muito próxima entre Katayama e Carlinhos Cachoeira, comprovada pela grande quantidade de ligações em que ambos fazem referência um ao outro ou mesmo conversam entre si".
De acordo com as escutas, o militar chega a se referir ao empresário como "chefe" e recebe dele o apelido de "Japonês". À CPI, o ex-comandante diz que poderia ter chamado Cachoeira de “chefe” ao celular porque esta é uma expressão "corriqueira no linguajar do brasileiro".
Em uma das gravações feitas pela PF, o coronel cobra de um integrante do grupo o recebimento de um motocicleta. Katayama alega que trabalhou com o interlocutor em um quartel em Anápolis, como comissionado na área da odontologia. O coronel informou também que comprava semente de capim para ser utilizada em chácara de sua propriedade. Segundo Katayama, o suposto integrante do grupo é bastante conhecido de empresários do município e conseguia bons descontos.
Sérgio Katayama foi comandante do Policiamento Militar em Goiânia, se afastou da função por ter sido citado na Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal e Ministério Público Federal contra suspeitos de explorar jogos caça-níqueis em Goiás. O militar afirmou aos parlamentares que, como comandante do policiamento da capital, fez uma das maiores apreensões de máquinas caça-níqueis em Goiás, se sente constrangido, mas não tem o que esconder: "Deixo meus sigilos fiscal, bancário e telefônico à disposição de quem estiver interessado".
O coronel prestou depoimento na condição de testemunha e declarou ter recebido o rádio nextel de Cláudio Abreu, diretor da construtora Delta, para facilitar a comunicação entre a empresa e a polícia. Também confirmou que esteve várias vezes na construtora Delta.
O motivo das visitas ao prédio da Delta, segundo ele, é o fato da empresa ser responsável pela locação das viaturas da PM, "além de outros projetos que estavam em andamento". O ex-comandante do policiamento de Goiânia alegou nunca ter recebido alguma proposta ilegal.
Katayama não se lembrou em que ano recebeu o aparelho e disse que desconhecia o fato do telefone ser habilitado nos Estados Unidos. Segundo ele, o rádio fazia parte do contrato firmado pela Polícia Militar com a construtora Delta. Apesar de confirmar que falava com Cachoeira ao telefone, Katayama disse que não tinha relações com o contraventor e sim com a empresa.
No inquérito da Operação Monte Carlo, feito pela PF e Ministério Público Federal, consta que "durante interceptação telefônica, foi possível identificar uma relação muito próxima entre Katayama e Carlinhos Cachoeira, comprovada pela grande quantidade de ligações em que ambos fazem referência um ao outro ou mesmo conversam entre si".
De acordo com as escutas, o militar chega a se referir ao empresário como "chefe" e recebe dele o apelido de "Japonês". À CPI, o ex-comandante diz que poderia ter chamado Cachoeira de “chefe” ao celular porque esta é uma expressão "corriqueira no linguajar do brasileiro".
Em uma das gravações feitas pela PF, o coronel cobra de um integrante do grupo o recebimento de um motocicleta. Katayama alega que trabalhou com o interlocutor em um quartel em Anápolis, como comissionado na área da odontologia. O coronel informou também que comprava semente de capim para ser utilizada em chácara de sua propriedade. Segundo Katayama, o suposto integrante do grupo é bastante conhecido de empresários do município e conseguia bons descontos.
Sérgio Katayama foi comandante do Policiamento Militar em Goiânia, se afastou da função por ter sido citado na Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal e Ministério Público Federal contra suspeitos de explorar jogos caça-níqueis em Goiás. O militar afirmou aos parlamentares que, como comandante do policiamento da capital, fez uma das maiores apreensões de máquinas caça-níqueis em Goiás, se sente constrangido, mas não tem o que esconder: "Deixo meus sigilos fiscal, bancário e telefônico à disposição de quem estiver interessado".
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