13 de julho de 2012

Polícia do Pará suspeita que criança tenha sido morta em ritual de magia negra

Nesta sexta-feira (13), a Polícia Civil de Soure (PA) precisou interromper a realização de um velório no município, na Ilha do Marajó. É que segundo denúncias anônimas, o corpo da criança, de 9 anos, que estava sendo velado na casa da família, no bairro da Macaxeira, estava queimado.
Segundo informações do escrivão da PC em Soure, uma denúncia anônima levou os policiais até o local. 'O que nos disseram é que a criança poderia ter sido morta em um ritual satânico ou até mesmo queimada, por isso, policiais interromperam o velório, tiraram o corpo da criança de lá e trouxeram para Belém', informou o escrivão Heitor Barata.
'O que apuramos até o momento é que o menino se acidentou com álcool, mas não descartamos a possibilidade de ritual macabro, já que as testemunhas afirmam que dois membros da família da criança teriam envolvimento com a prática de magia negra', disse o delegado Arilson Caetano.
Ainda de acordo com ele, a família justifica que a morte teria sido em decorrência de um acidente doméstico ocorrido na casa dos avós de Robson. O acidente teria ocorrido na tarde de ontem (12), quando o menino teria colocado fogo no próprio corpo acidentalmente. Segundo testemunha, os pais da criança apagaram o fogo com água, mas não a levaram para o hospital. Robson teria morrido por volta de 23 horas, na casa de seus pais.
Para tentar enterrar o corpo sem informar a ocorrência à polícia, a família já tinha conseguido um laudo médico que atestava a morte da criança como 'natural'. 'Foi então que levamos o corpo para o hospital, onde o médico constatou que havia lesão por queimadura, mas declarou que apenas a necropsia poderia determinar a causa da morte', explicou o delegado.
O corpo de Robson já está na capital paraense e deve passar por exames no Centro de Perícias Técnicas Renato Chaves. O caso está sendo investigado pela Superintendência Regional dos Campos do Marajó. Preside o inquérito, o delegado Arilson da Silva Caetano.
A polícia procura ainda pela avó da criança. Ela também deve ser submetida a perícia. Parentes e pessoas ligadas à família também devem ser ouvidas pela autoridade policial. (Com informações do DOL e ORM)

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