27 de junho de 2012

Sem consenso, base de apoio de Marconi pode sair dividida para a disputa por Goiânia

Em Goiânia, segue a agonia na base de Marconi Perillo, depois do intenso bombardeio sofrido pelo tucano durante depoimento do jornalista Luiz Carlos Bordoni na CPI. Os aliados do governador tucano de Goiás seguem sem conseguir construir o consenso a respeito da disputa pela Prefeitura de Goiânia.
Até aqui, existe a possibilidade concreta de que pelo menos dois candidatos saiam da base, o que, obviamente, não agrada Perillo e fortalece Paulo Garcia (PT), atual prefeito e candidato à reeleição.
Estava marcada para hoje (27) uma reunião decisiva dos partidos que apoiam Perillo, mas o encontro acabou sendo adiado para amanhã (28).
Fábio Sousa, candidato defendido pelo PSDB, recebeu apoio do PPS, mas não conseguiu demover Jovair Arantes (PTB), deputado federal envolvido no esquema Demóstenes-Cachoeira-Delta, tampouco Sandes Júnior (PP), que apresenta pesquisas que lhe são favoráveis.
Outra variável neste jogo cheio de alternativas é o PSD. O partido aguarda resolução do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tempo de TV que o partido terá direito para ter maior poder de negociação com os demais partidos da base de Perillo. Ninguém duvida que em caso de vitória do partido no Supremo, o PSD fará novas exigências para integrar a campanha do (ou de um dos) candidato (s) de Perillo.
A CPI do Cachoeira, que ameaça tornar-se a "CPI do Marconi", claramente fragiliza o governador que esperava controlar a capital de Goiás e que vê este projeto cada vez mais distante.

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