7 de maio de 2012

Eleições 2012 - Partidos que formam 3ª Via para Marabá reúnem hoje para fechar manifesto.


Em Marabá, as negociações seguem aceleradas. Maurino Magalhães, atual prefeito e candidato à reeleição, depois de perder o PSB (que dizem, já fechou com Tião Miranda, o candidato de Jatene), flertou com o PT e educadamente foi informado que o partido tem um projeto próprio e que não tem interesse em integrar o governo municipal. O PSC também foi sondado mas até agora não deu resposta. O mesmo aconteceu com o PMN.
Enquanto isso, os partidos que pretendem construir uma via alternativa em Marabá, depois de diversas reuniões e algumas desistências, debatem-se entre duas candidaturas. Haverão de escolher entre João Salame (PPS), melhor colocado nas pesquisas e líder fortemente identificado com a criação do Estado do Carajás e Luiz Carlos (PT), fundador e presidente do partido em Marabá com grande inserção nos movimentos sociais e que conta com o apoio do Governo Federal.
Hoje à noite, os partidos da frente reúnem-se para finalizar um manifesto que deverá ser apresentado aos eleitores marabaenses. No texto, apresentarão suas motivações, diretrizes e propostas para Marabá. Seria bom que já houvesse a decisão sobre quem será, afinal de contas, o candidato. Acho que isso ainda não ocorrerá. Mas, é necessário que, pelo menos, fique sacramentada a coalizão de centro-esquerda para que as estruturas políticas possam começar a ser montadas visando a campanha eleitoral.
A política, claro, tem seu próprio tempo. Não se pode apressar certas decisões sem correr o risco de fragilizar as estruturas dos acordos. Até aqui a condução das discussões não resultou em qualquer prejuízo (muito ao contrário, tem sido extremamente benéfica para todos os que integram a frente), mas a partir da segunda quinzena de maio começa o processo de mobilização dos partidos para a realização de suas convenções e aí o tempo começará a se tornar cada vez mais escasso para garantir a reversão do cenário atual e pavimentar o caminho de uma disputa complicada contra a máquina do Governo do Estado e a máquina da Administração Municipal de Marabá.
Caso os partidos da frente tenham competência para construir esta unidade necessária, a batalha por Marabá deixará de ser um "jogo jogado" como considera Jatene e Tião Miranda, o candidato do governador terá um oponente à altura, algo impensável a menos de um ano atrás. Marabá só tem a ganhar com esta alternativa.

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