Terminou por volta das 23h de ontem (7) mais uma reunião da frente formada por diversos partidos que pretendem construir uma alternativa politicamente viável para Marabá, na região do Carajás, nas eleições municipais deste ano.
Desde o final do ano passado alguns partidos buscam estruturar uma obra de engenharia política capaz de fazer frente à candidatura do ex-prefeito de Marabá e deputado estadual Tião Miranda (PTB), apontado como favorito nas pesquisas de opinião realizadas até agora e candidato de Jatene na cidade.
O grupo formado pelo PPS, PV, PDT, PMDB e PT, que já contou com várias candidaturas, agora tem entre seus nomes preferenciais João Salame (PPS) e Luiz Carlos (PT).
Na reunião de ontem, como o blog antecipou aqui, foram discutidas as linhas gerais de um manifesto, assinado por representantes dos partidos que integram a frente, no qual é feita uma rápida análise do cenário político de Marabá, deixa claro a necessidade de um projeto diferenciado para a cidade e é firmado o compromisso dos partidos com uma candidatura de consenso.
Uma minuta do manifesto foi elaborada e sua versão final deverá ser divulgada ainda esta semana. Será a forma de induzir a discussão entre os militantes e simpatizantes de todos os partidos envolvidos, além de permitir a atração de outros partidos.
Quanto à definição do nome que representará este projeto político, os partidos decidiram que, salvo desistências até aqui não previstas, ficará mesmo para a primeira semana de junho. Uma pesquisa deverá ser realizada no final deste mês de maio ou, no máximo, até início de junho para balizar a decisão da frente partidária.
Para lideranças que formam a frente, este momento é de definição dos contornos do projeto global. A definição dos nomes será decorrência lógica das prioridades definidas pelos diversos partidos que já estão integrados à frente e daqueles que ainda virão.
Apesar de correr o risco de ter um tempo curto demais para construir uma chapa com grande densidade eleitoral, entendo que a frente andou bem em suas decisões.
Pior que perder tempo é perder aliados e uma decisão imposta corre sempre o risco de ser dinamitada logo em seguida. A construção do consenso não é fácil. Mas, é para isso que existe a política, ora pois!
Em outra vertente, a própria dinâmica da pré-campanha, exigirá dos candidatos a candidato que busquem novos apoiamentos partidários, empresariais e populares, o que significará um ganho óbvio em termos de visibilidade política e densidade eleitoral para qualquer nome que venha a ser escolhido.
Por fim, a decisão de todos os partidos em assinar o manifesto reflete um certo grau de amadurecimento. Ao colocar no documento sua chancela, os partidos comprometem-se, salvo uma catástrofe política, em permanecer na frente ainda que a decisão majoritária não lhes agrade plenamente. Um ótimo sinal. Espero que o bom-senso triunfe e que tenhamos uma candidatura com musculatura eleitoral e, principalmente, projetos para a cidade capazes de nortear seu crescimento. Marabá merece muito mais que obras inacabadas ou o esquema pracinha/piche. Os desafios são grandes e entendo que os marabaenses, por nascimento ou por adoção, esperam que a 3ª Via apresente nomes à altura do momento realmente histórico que vivemos.
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