2 de março de 2012

Na Alepa, CPI da Pedofilia faz audiência pública. Casos de São João do Araguaia serão debatidos.

Logo mais começa na Assembleia Legislativa do Estado Pará (Alepa), audiência pública que avaliará os dois anos de atividade da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Combate à Pedofilia e ao Tráfico de Pessoas, uma iniciativa conjunta da Alepa e do Congresso Nacional, à frente o deputado federal Arnaldo Jordy (PPS) e o deputado estadual Carlos Bordalo (PT).
Será a oportunidade para que saibamos a quantas andam os diversos processo mandados instaurar contra pedófilos ilustres que tramitam no Judiciário paraense.
Graças ao alarido feito pela imprensa de Marabá e noticiados aqui no blog, os casos escabrosos ocorridos em São João do Araguaia serão debatidos pelas autoridades.
Um importante passo para conseguirmos que a impunidade não continue sendo a regra quando o assunto é a prática deste tipo inominável de violência contra crianças e adolescentes.
O blog, claro, deseja sucesso ao evento e acompanhará de perto os desdobramentos dos casos e as atividades desta CPI.
O silêncio é cúmplice deste crime. Mais de 80% dos casos de abuso sexual conytra crianças e adolescentes acontece em casa, são cometidos pelas pessoas que tem a obrigação de proteger esses vulneráveis e acobertados pelos demais familiares.
As ameaças de morte contra o menor e seus familiares combina-se à dependência econômica ou emocional da vítima em relação ao agressor para criar este ciclo de omissão e cumplicidade que precisa ser rompido.
Qualquer violação deixa sequelas, mas aquela perpetrada contra crianças justamente por quem tem o dever de protegê-la tem repercussões inimagináveis.
Denunciar e combater esta vergonha nacional é dever de todos que tem um mínimo de vergonha na cara.
Não se omita. Denuncie. Os canais institucionais estão à disposição de todos. Mas, é preciso cobrar também providências efetivas dos Governos para que a denúncia não seja em vão e manter vigilância sobre as crianças e adolescentes.
Todos juntos poderemos, sim, combater esta chaga e, quem sabe um dia, erradicar esta prática abominável.  

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