15 de fevereiro de 2012

Pai de Thais fornece material genético para identificação definitiva da vítima. Arcada dentária encontrada no local pode ser de outra vítima

O pai da pequena Thais, brutalmente assassinada na cidade de Parauapebas, na região de Carajás, esteve em Marabá acompanhando os procedimentos de necropsia no corpo da criança. Como o corpo estava em adiantado estado de decomposição, Manoel Feitosa teve que ceder material genético para que os peritos possam confirmar que o corpo achado ontem é mesmo de Thais. O material recolhido será enviado para Belém, único local no Pará em que este tipo de exame pode ser realizado.
O corpo já foi liberado para sepultamento.
Em entrevista ao jornalista Nonato Dourado, do programa Barra Pesada Marabá, da RBATV, Manoel contou que não teve condições de ver o corpo da filha e que a identificação se deu através de peças do vestuário e pertences da criança encontradas no local.
Manoel frisou ainda que uma arcada dentária foi encontrada pelos peritos do Instituto Médio Legal (IML) às proximidades do corpo de Thais. O achado foi trazido para Marabá e deverá ser periciado. Alguns policiais suspeitam que o local, bastante adequado à desova de corpos por ser ermo, pode ter sido o destino de outra vítima, Josyane Alves da Silva (foto acima), jovem de 28 anos desaparecida desde o dia 8 de janeiro, em Parauapebas. Exames poderão atestar se a arcada dentária pertence ou não à Josyane.
Em meio à falta de informações confiáveis, sobram especulações. Há quem afirme a ação de um serial killer. Outros acreditam em crimes cometidos por praticantes de magia negra.
A verdade é que, apesar dos óbvios esforços da polícia civil de Parauapebas, as pistas são escassas, os recursos são limitados e exames periciais demorados. Ou seja, tudo conspira contra a tarefa dos investigadores e o medo cresce entre moradores da cidade.
No caso de Thais Feitosa, o único detido foi o funcionário de uma empresa localizada próxima ao local em que foi achado o corpo de Thais. Foi ele quem notificou a Polícia, mas, segundo consta, teria localizado o corpo ainda no sábado (11), e somente comunicou o fato na terça (14). Depois de ouvido pela autoridade policial, o funcionário teria sido liberado.

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