A Rádio Clube do Pará, em Marabá, informou hoje (16) que um avião caiu em Cametá (PA). Segundo o que apurou a reportagem da emissora, o avião transportava seis passageiros. dois corpos carbonizados já foram localizados.
A aeronave, modelo Baron, da empresa Norte Jet Táxi Aéreo, caiu após pegar fogo por volta de 8h30.
O bimotor estava à serviço da empresa Prosegur, que faz transporte de valores. Entre as vítimas, estão o piloto, de prenome Eduardo, o co-piloto, e mais dois seguranças da Prosegur, que até o momento não foram identificados.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, a aeronave tinha como destino o município de Baião. Quando chegou próximo a Cametá apresentou problemas e pegou fogo. O bimotor caiu a cerca de 300 metros da pista de pouco de Cametá. Repercutindo a notícia, a RBATV em Marabá, informou que não há sobreviventes.
Equipes do /Corpo de Bombeiros realizam buscas no local do desastre na tentativa de resgatar os corpos dos demais passageiros e tripulantes.
É o segundo acidente aéreo no Pará em poucos dias.
Outro bimotor, um modelo King Air, caiu na noite de quarta-feira (8), a cerca de cinco quilômetros da cabeceira da pista 6 do aeroporto de Val-de-Cans. Os ocupantes da aeronave saíram ilesos do acidente. Eles usaram os assentos flutuantes para nadar até a chegada do resgate, que foi feito por militares da Base Naval, próximo ao local do acidente.
Este avião também pertencia à Norte Jet Táxi Aéreo, empresa que presta serviços de UTI Aérea para a Sespa, no transporte de pacientes para outros estados.
Gostaria de lembrar que, coincidência ou não, esse aumento assustador no número de acidentes aeronáuticos na Região Amazônica é o reflexo da incapacidade da ANAC de executar as fiscalizações ora realizadas pelos militares da Aeronáutica. Acredito que falta os LEIGOS engravatados da ANAC reconheçerem a sua incapacidade e devolver essa função para quem conhece e tem experiência com aviação no Brasil, os militares da Aeronáutica. Não sei quantos acidentes ainda tenham que ocorrer por falta de fiscalização para as autoridades entregarem o controle da Aviação Civil para quem realmente entende do assunto e tem disposição para encarar o desafio seja onde for. Os militares não conseguiram em 5 anos de transição passar nem 10% do que era feito no antigo DAC, até porque este Departamento determinava para função militares geralmente com mais de 20 anos de experiênca em aviação. Portanto, seria muita ingenuidade acreditar que os burocratas engravatados da ANAC iriam conseguir substituir os competentes e disciplinados militares do DAC dispostos a cumprirem a missão (fiscalização) seja onde for. Pessoal, aviação é uma área muito específica e que requer responsabilidade, pois envolve muitas vidas humanas, não podemos ficarmos vendo de camarote jovens brasileiros morrerem por culpa de pessoas enxeridas que não sabem, não querem saber e tem muita raiva de quem conhece o setor de aviação, os militares experientes da Aeronáutica.
ResponderExcluirMarcelo Salvador
26 anos de aviação, 14 anos na aviação civil (DAC e ANAC).