Dilma Rousseff defendeu hoje (13) a preferência da Petrobras por empresas nacionais nas compras de equipamentos e contratação de serviços. Dilma discursou na posse da nova presidenta da estatal, Maria das Graças Foster, que substituiu José Sergio Gabrielli.
Dilma disse que até 2015 a Petrobras vai investir mais de US$ 220 bilhões na exploração e produção de petróleo e gás, em petroquímica, refino, transporte e na comercialização e frisou a importância de se comprar insumos, equipamentos e produtos no mercado brasileiro.
“A Petrobras é poderosa em escala mundial e é estratégica dentro do Brasil. Felizmente, sobreviveu a todos os ventos privatistas e persistiu como empresa brasileira. Sob controle do povo brasileiro. E, hoje, exerce papel fundamental em nosso modelo de desenvolvimento. Todos esses investimentos estarão orientados pelo compromisso de fortalecer a cadeia produtiva do país e de estimular o desenvolvimento tecnológico do setor no Brasil. Não abriremos mão de nossa decisão de garantir percentuais de conteúdo local nas compras da Petrobras”, assegurou a presidenta.
Dilma lembrou ainda a orientação passada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “A história recente da indústria naval brasileira, que renasceu a partir da correta e acertada decisão do presidente Lula de que as compras de navios, plataformas, sondas e equipamentos da Petrobras deveriam ser orientadas por um percentual produzido no nosso mercado interno, gerando empregos e conhecimento no Brasil, ajudando a consolidar setores produtivos, mostra que essa estratégia é vencedora. As compras da Petrobras, preferencialmente no Brasil, são vantajosas para para a empresa e para o país.”
Apesar de festejada pelo mercado, Graça Foster já teve seu nome envolvido em pelo menos dois casos nebulosos envolvendo comportamento ético pouco recomendável, conforme o blog noticiou aqui e aqui. Além disso, mesmo com o discurso do primado da "técnica" sobre a "política", é dado como certa a nomeação de José Eduardo Dutra, um dos "capos" petistas, para uma nova diretoria da Petrobras logo após a posse de Graça Foster. Como se vê, muda-se alguma coisa para tudo ficar igual.
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