14 de janeiro de 2019

Ferro-Níquel em Conceição do Araguaia recebe Licença de Instalação e deve gerar mais de 1.500 empregos



A mineradora Horizonte Minerals obteve licença de instalação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado do Pará para o Projeto de Níquel Araguaia, em Conceição do Araguai, informou a companhia em nota ao mercado nesta segunda-feira (14).

A licença permite que a empresa, única dona da mina, inicie a construção do empreendimento, a cerca de 760 km ao sul de Belém, capital do Pará. As obras devem durar 31 meses.

O projeto vai gerar fluxos de caixa livres após impostos de US$ 1,6 bilhão retornando uma TIR (Taxa Interna de Retorno) de mais de 20%, com um custo de capital inicial de US$ 443 milhões com recursos minerais suficientes para estender a vida útil da mina para além do período de 28 anos.

O projeto inclui uma operação de mineração de níquel a céu aberto para produzir inicialmente 52 mil toneladas de ferro-níquel por ano, contendo 14,5 mil toneladas de níquel, disse a empresa.

O produto de ferro-níquel será transportado por rodovia até o porto de Vila do Conde para venda a consumidores estrangeiros, explicou a empresa.

A Horizonte frisou que a área onde será instalada a mina tem infraestrutura bem desenvolvida, incluindo estradas, ferrovias e energia hidrelétrica, como resultado da atividade de mineração em Carajás, onde está a maior mina da Vale, chamada S11D.

"A emissão da LI (licença de instalação) foi próxima à conclusão do FS (estudo de viabilidade), demonstrando que o Araguaia é um ativo nível 1 com potencial de fornecer níquel de baixo custo na forma de ferro-níquel de alto teor para a indústria de aço inoxidável", disse em nota o diretor executivo da Horizonte, Jeremy Martin.

"Durante os 28 anos de vida útil da mina, espera-se que o Araguaia gere fluxo de caixa após impostos de 1,6 bilhão de dólares", acrescentou ele.

O Araguaia irá gerar aproximadamente 500 empregos diretos e indiretos na região rural do Sudeste do Pará, durante os 28 anos de operação. A maior parte destes trabalhadores residirá no local durante a fase operacional, segundo a empresa.

Espera-se que o pico de mão de obra na construção seja de mais de 1.500 postos de trabalho.

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