23 de janeiro de 2012

Dilma e mais sete ministros irão ao Fórum Social Mundial, em Porto Alegre


Dilma Rousseff deve participar, na próxima quinta-feira (26), de uma sessão especial do Fórum Social Temático (FST), em Porto Alegre (RS). No evento Diálogos entre Sociedade Civil e Governos, Dilma deve tratar de temas como a crise econômica, políticas públicas de combate à pobreza e diretrizes brasileiras para a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, marcada para junho no Rio de Janeiro.
O FST se insere no processo do Fórum Social Mundial (FSM), criado na capital gaúcha em 2001, para pensar “um outro mundo possível”. A ida de Dilma ao megaevento em Porto Alegre será a primeira como chefe de Estado e dá continuidade ao histórico de participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que esteve presente em todas as edições no Brasil e em algumas no exterior. Em 2011, Dilma foi representada pelo ministro da Secretaria-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, no FSM em Dacar, no Senegal.
Segundo a Agência Estado, Dilma não irá ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, antagônico histórico do FSM. A presidente deverá ser representada na Suíça pelos ministros das Relações Exteriores, Antônio Patriota, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel.
Apesar de tentar demonstrar um caráter apartidário, a presença de governantes esquerdistas é tradicional nos eventos ligados ao FSM, e não deve ser diferente nesta edição temática, com participação significativa dos executivos federal e estadual.
Além de Dilma, sete ministros devem participar das atividades do FST. Na lista estão os ministros da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho; da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário (na foto acima); do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello; da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes; da Agricultura, Mendes Ribeiro; e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Helena de Bairros.
Durante as atividades, os ministros deverão reafirmar as medidas anti-crise adotadas pelo governo brasileiro e defender os programas de combate à pobreza. Outra prioridade será a defesa da posição brasileira para a Rio+20. O documento-base da conferência, divulgado no início de janeiro pela Organização das Nações Unidas (ONU), tem sido alvo de críticas da sociedade civil pela ausência de propostas efetivas para um padrão de crescimento mais sustentável.

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