28 de fevereiro de 2012

Investigações sobre acidente que matou Novelino podem demorar mais de um ano

No DOL, hoje (28):
Um ano. Este é o prazo mínimo em que as mortes do deputado estadual Alessandro Novelino (PMN), do assessor parlamentar José Augusto dos Santos e do piloto Roberto Carlos Figueiredo devem permanecer sem respostas. De acordo com o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos do Pará, Amapá e Maranhão (Seripa-1), as investigações do acidente com o avião do parlamentar poderão se estender de doze a dezoito meses.
Por volta das 9h do último sábado (25), o avião bimotor do deputado decolou do Aeroporto Brigadeiro Protásio de Oliveira, em Belém, com destino a uma fazenda em Tomé-Açu. Mas após 20 minutos de voo, o avião desapareceu dos radares que operam no local. No começo da tarde, foram encontrados os destroços da aeronave em uma área de mata, entre os municípios de Acará e Moju, cerca de 20 quilômetros da capital paraense.
Segundo a Aeronáutica, que enviou uma equipe do Seripa para investigar as causas do acidente - para fins de prevenção -, a aeronave tinha plano de voo autorizado e fazia um trajeto regular. O órgão das forças armadas não trabalha com nenhuma hipótese para o caso. “Nosso trabalho de apuração não tem o objetivo de levantar culpados ou causas da queda. Estamos apenas levantando os fatores que possam ter contribuído para acidente. Não é uma investigação criminal”, informa a tenente da Aeronáutica Andressa Lewek.
Segundo a Aeronáutica, o tempo de espera de um ano para a conclusão do laudo é uma operação de praxe. Somente em 2012, a Seripa-1 registrou sete ocorrências de queda ou pane de aviões na região. Cinco delas foram acidentes que resultaram em dano grave à aeronave e propriedade e/ou envolveram perda de vidas.
A pouco menos de duas semanas, no dia 16, um avião bimotor com quatro pessoas a bordo caiu logo após decolar do aeródromo do município de Cametá, a 212 quilômetros de Belém. O piloto, o copiloto e os dois seguranças que estavam no avião morreram. O avião pertencia a um serviço de táxi aéreo e havia feito escala em Cametá para deixar malotes em uma agência do Banco do Brasil.

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