28 de fevereiro de 2012

Em Goiás, reunião com Perillo esta semana pode por fim à greve dos professores


A assessoria de comunicação do Sintego (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás) informou que uma possível reunião entre os professores e o governador Marconi Perillo poderá ocorrer depois de quarta-feira (29). De acordo com eles, o prazo foi estendido, pois, nesta data, o governador terá uma reunião no MEC (Ministério da Educação), em Brasília. A informação foi repassada ao Sintego pelo Ministério Público que vem atuando como facilitador das negociações entre governo e professores.
Segundo o sindicato, a audiência é uma reivindicação do Sintego, que sempre se direcionou pela concretização do diálogo com o governador para solucionar o impasse. O Sintego culpa o secretário estadual de Educação, Thiago Peixoto, pelas as mudanças nos planos de carreira dos professores e dos administrativos, achatando o salário do trabalhador, desmotivando e desvalorizando a categoria e causando prejuízos que, no caso de professores com formação em nível superior, passa de R$ 11 mil por ano.
Ao longo dos 23 dias de greve, a direção do Sintego se reuniu com inúmeras autoridades públicas na tentativa de construir esse diálogo com Marconi. Representantes do sindicato se reuniram com o procurador-geral de Justiça, Benedito Torres, com o presidente da Assembleia Legislativa, Jardel Sebba, com o senador Cyro Miranda, com o chefe da Casa Civil, Vilmar Rocha, e, nesta segunda-feira pela manhã, com o secretário estadual de Articulação Institucional, Daniel Goulart.
O Sintego também procurou Thiago Peixoto, mas este, já no primeiro dia da greve, anunciou que não tem condições de apresentar nenhuma solução para as reivindicações dos educadores e, posteriormente, voltou a demonstrar uma total incapacidade de diálogo com a categoria ao reforçar aquilo que o Sintego considera "política de ameaças e perseguições" que culminou com o corte de ponto dos professores em fevereiro.
O corte de ponto confirmado semana passada pelo secretário de Educação é um dos pontos que serão abordados na audiência com Marconi. O Sintego quer que o governo devolva o salário cortado, alegando que os professores estavam lutando legitimamente por seus direitos e explicando que a Justiça em nenhum momento decretou a greve ilegal.
Enquanto a audiência não ocorre, o Sintego afirma que a mobilização da categoria continua. Hoje o Sintego realiza às 9 horas da manhã, na igreja Matriz do Setor Campinas, uma panfletagem com informações sobre a greve dos educadores em Goiás, assim como sobre suas reivindicações.
Em diversos colégios as aulas já retornaram. Professores substitutos foram contratados para substituir os grevistas e as direções das escolas estão convocando os estudantes de volta às escolas.

2 comentários:

  1. Até que enfim a categoria dos professores resolverão reivindicar seus direitos! Nossa admiro a classe, estão fazendo bonito nas ruas, um exemplo de cidadania sem igual, afinal nesse país quem os formadores de opinião deveriam ser os melhores bem remunerados, pq na educação não tem como o trabalho não ser transparente, ali vc lida diretamente com o aluno e o retorno vai impulsivamente para a sociedade! Não dê ouvidos as criticas categoria... Afinal estamos num país onde políticos reivindica “auxilio” aluguel, terno,etc e tudo isso pago pelo bolso da sociedade, e quando politico reivindica algo, eles não lembram que existe pai de família vivendo com o salário mínimo... Pq só os alugueis de casa deles dão pra uns 10 pais de família sobreviver, sem pensar que os professores são todos especialistas com mais de oito anos de banco de faculdade, e muitos políticos não passarão do primário. Infelizmente a sociedade precisa urgentemente tirar esse tampão dos olhos. Sucesso pra vc nessa greve estão fazendo bonito!!

    ResponderExcluir
  2. Até que enfim a categoria dos professores resolverão reivindicar seus direitos! Nossa admiro a classe, estão fazendo bonito nas ruas, um exemplo de cidadania sem igual, afinal nesse país quem os formadores de opinião deveriam ser os melhores bem remunerados, pq na educação não tem como o trabalho não ser transparente, ali vc lida diretamente com o aluno e o retorno vai impulsivamente para a sociedade! Não dê ouvidos as criticas categoria... Afinal estamos num país onde políticos reivindica “auxilio” aluguel, terno,etc e tudo isso pago pelo bolso da sociedade, e quando politico reivindica algo, eles não lembram que existe pai de família vivendo com o salário mínimo... Pq só os alugueis de casa deles dão pra uns 10 pais de família sobreviver, sem pensar que os professores são todos especialistas com mais de oito anos de banco de faculdade, e muitos políticos não passarão do primário. Infelizmente a sociedade precisa urgentemente tirar esse tampão dos olhos. Sucesso pra vc nessa greve estão fazendo bonito!!

    ResponderExcluir