5 de janeiro de 2012
Um recorde e uma vergonha! Lista suja do trabalho escravo bate recorde no País. Quase 300 são inscritos. 25% é do Pará
Cinquenta e duas empresas e pessoas físicas foram incluídas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na lista suja do trabalho escravo nos últimos seis meses, que passa a contar com 294 nomes, um recorde. Pelo menos 25% delas estão no Pará, uma vergonha. Dois foram retirados por terem comprovado o cumprimento de todos os requisitos para a exclusão do nome. A lista, que começou a ser feita em 2004 pelo MTE, é fruto de um levantamento minucioso que dá origem a um cadastro de pessoas físicas e jurídicas flagradas explorando mão de obra escrava no país.
No Pará, a maioria das pessoas e empresas estão na região de Carajás, mas Paragominas, na região do Novo Pará e base eleitoral do atual secretário de produção, Sidney Rosa, também aparece na lista suja como diversos de seus "produtores". Sidney fez ampla propaganda de Paragominas como "município verde por excelência" e "exemplo de gestão moderna". Como se vê a história é outra.
Os nomes que passam a fazer parte da lista ficam impedidos de obter empréstimos em bancos oficiais e entram na lista das empresas integrantes da cadeia produtiva do trabalho escravo no Brasil. O cadastro é usado pelas indústrias, pelo varejo e por exportadores para a aplicação de restrições e para não permitir a comercialização dos produtos oriundos do trabalho escravo.
A lista é atualizada a cada seis meses e os nomes são mantidos por dois anos. Se o empregador não for flagrado novamente e pagar os salários dos trabalhadores, o registro é excluído. A inclusão do nome ocorre após decisão administrativa, com base no auto de infração feito pela fiscalização do trabalho, em que tenham sido identificados trabalhadores submetidos ao trabalho escravo.
Aqui você confere os nomes inseridos na lista suja.
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