"O monitoramento de ações do governo é parte de um projeto revolucionário, progressista e absolutamente indispensável para a verdadeira reforma do Estado, não através da demissão de servidores ou da perda de direitos previdenciários, mas através da gestão do Estado mais profissional e meritocrático", disse o porta-voz da Presidência, Thomas Traumann citando uma fala da presidente Dilma Rousseff durante a reunião. O modelo ainda não foi desenvolvido e deve ser para consumo interno dentro do governo, mas os ministros terão até o meio do ano para apresentar uma solução de monitoramento. "A ideia é que todos os gastos, todas as ações do governo possam ser vistas e monitoradas e, portanto, cobradas na hora", afirmou Traumann.
Para o governo, a cobrança maior se deve ao fato de a nova classe média cobrar mais eficiência dos serviços públicos, o que demanda uma melhor oferta de serviços do Estado. "Isso tem a ver com projeto básico. Tanto no governo Lula quanto no governo Dilma, você tem uma gestão, ela tem que ser muito mais cobrada. Inicia com uma inclusão muito grande, as pessoas que vão para a classe C cobram muito mais serviços públicos e, portanto, os serviços públicos têm de ser muito melhores", disse o porta-voz.
"É como fazer com que o Estado preste serviços melhores para a população. A ideia toda é a gestão dos recursos públicos e como o cidadão pode receber melhores serviços públicos", disse Traumann ao Portal Terra. Um ministério que já possui um sistema de monitoramento que agrada o Planalto e que pode servir de modelo para os demais é o da Previdência Social.
Desde quinta-feira, Dilma tem feito reuniões prévias, com assuntos temáticos e ministros específicos de cada área. A reunião ministerial, segundo o governo, tem caráter de planejamento e não de balanço.
Para o governo, a cobrança maior se deve ao fato de a nova classe média cobrar mais eficiência dos serviços públicos, o que demanda uma melhor oferta de serviços do Estado. "Isso tem a ver com projeto básico. Tanto no governo Lula quanto no governo Dilma, você tem uma gestão, ela tem que ser muito mais cobrada. Inicia com uma inclusão muito grande, as pessoas que vão para a classe C cobram muito mais serviços públicos e, portanto, os serviços públicos têm de ser muito melhores", disse o porta-voz.
"É como fazer com que o Estado preste serviços melhores para a população. A ideia toda é a gestão dos recursos públicos e como o cidadão pode receber melhores serviços públicos", disse Traumann ao Portal Terra. Um ministério que já possui um sistema de monitoramento que agrada o Planalto e que pode servir de modelo para os demais é o da Previdência Social.
Desde quinta-feira, Dilma tem feito reuniões prévias, com assuntos temáticos e ministros específicos de cada área. A reunião ministerial, segundo o governo, tem caráter de planejamento e não de balanço.
A presidente esteve reunida com 36 dos 38 ministros na noite desta segunda-feira (23) no Palácio do Planalto. Apenas Garibaldi Alves, da Previdência Social, que ainda está de férias, e Mendes Ribeiro Filho, da Agricultura, que está em missão oficial na Europa, não participaram do encontro.
Ora, está claro que o problema não é a identificação de desvios. Basta ler jornais, revistas e blogs para tomar conhecimento de atitudes bem pouco republicanas por parte de ministros e assessores de ministros. O que deveria ser discutido é como ampliar a capacidade do Governo em reagir às denúncias e, principalmente, como impedir que falcatruas aconteçam. Poderia começar por uma análise mais rigorosa da vida pregressa daqueles convidados a integrar os escalões superiores do Governo. Evitaria, por exemplo, que fosse nomeada para presidir a Petrobras, uma cidadã cujo marido firmou mais de 40 contratos com a estatal (passados tantos séculos, a mulher de césar, mais que ser honesta, precisa parecer honesta).
O BBD (Big Brother da Dilma), infelizmente, não poderá ser visto por você, pobre pagador de impostos. Apesar de você pagar pelo programa, não poderá "dar aquela espiadinha básica" para saber como os figurões em Brasília divertem-se com dinheiro público. A ferramenta, como se viu, será para consumo interno do Governo.
Brincadeiras à parte, é preocupante que, de uma das raras reuniões ministeriais, a notícia mais relevante seja a criação do tal BBD. Enquanto as águas ficam cada vez mais agitadas mundo à fora, esperava-se bem mais da reunião dos maiores mandatários da 6ª economia do mundo.
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