26 de dezembro de 2011
Depois de paralisação, aeroportos têm dia "calmo", diz Infraero
Depois de três dias de greve nos aeroportos de Brasília, de Fortaleza, Salvador e nos terminais internacionais do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte, os aeroviários retornaram nesta segunda-feira (26) às atividades normais. Os aeroportos mais movimentados nesta segunda-feira são os de Guarulhos, com 125 voos programados, o de Congonhas, com 109 voos, ambos em São Paulo; e o de Brasília com 104 voos.
Não há registros de incidentes graves nem tumultos, segundo os responsáveis pelos aeroportos. Com viagem marcada para São Paulo, a estudante de administração Juliana Coelho disse estar surpresa com o pouco movimento no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, de Brasília.
“Eu levantei muito cedo hoje [segunda-feira], pensando que isso aqui estaria um caos por causa do excesso de pessoas e também de aborrecimentos com atrasos e cancelamentos de voos, mas fiquei surpresa ao ver que as coisas até que estão fluindo aqui”, disse a universitária, comemorando que não será prejudicada por eventuais transtornos.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que os números de passageiros e voos estão dentro da normalidade e compatíveis com a época do ano. De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), 4,9% dos 1.390 voos domésticos e 5,4% dos 74 internacionais programados até as 13 horas desta segunda-feira apresentaram atrasos e cancelamentos superiores a meia hora. Pelos dados da Infraero, os atrasos mais significativos ocorreram nos aeroportos de Maceió, com 23,1%; Carajás, com 20%; e Belo Horizonte com 13,2%.
Durante três dias, as autoridades do setor aéreo acenderam a luz de alerta devido à paralisação de funcionários nos principais aeroportos do País. Porém, um acordo evitou o agravamento da situação.
As entidades que defendem os interesses dos funcionários que trabalham em aeroportos aceitaram a proposta de aumento salarial de 6,5% feita pelas companhias aéreas. Aproximadamente 13% dos voos domésticos e internacionais apresentaram atraso durante o tempo da paralisação prejudicando mais de 2 mil pessoas. (Com informações da Agência Brasil)
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