8 de maio de 2019

SUICIDAS EM MARABÁ: Um suicídio e uma tentativa de suicídio foram registrados nesta terça-feira na cidade



Um suicídio e uma tentativa de suicídio marcaram de forma trágica esta terça-feira (7), em Marabá. Um funcionário da Prefeitura de Marabá suicidou-se atirando-se em frente a um caminhão e um aluno do Colégio Acy Barros tentou jogar-se da ponte sobre o rio Itacaiúnas.




Hildebrando Ribeiro de Carvalho, engenheiro agrônomo da Prefeitura de Marabá, jogou-se em frente a um caminhão que trafegava na rodovia Transamazônica, próximo à Vila São José, na área metropolitana de Marabá. O suicídio ocorreu por volta das 10 horas da manhã desta terça.

Segundo o registro da ocorrência, Hildebrando aguardou durante algum tempo sentado próximo a um ponto de mototáxi e quando viu se aproximar um caminhão, invadiu a pista. O motorista ainda tentou desviar da vítima, mas Hildebrando atirou-se em direção ao caminhão. O suicida morreu no local.

Segundo amigos, Hildebrando fazia tratamento para depressão.

Tentativa de Suicídio


Quase no mesmo horário, Samuel Gomes um aluno do segundo do Ensino Médio, do Colégio Acy Barros também tentava se matar. O rapaz de pouco mais de 18 anos, deixou a escola no intervalo entre as aulas e foi em direção à ponte. Ficou parado durante algum tempo o que acabou por chamar a atenção de um homem que transitava no local.

O transeunte acabou por impedir que o rapaz se atirasse para a morte. Bombeiros, professores e a família do suicida foram mobilizados e trabalharam para conter o rapaz que se mostrava transtornado. e acabou internado na ala psiquiátrica do Hospital Municipal de Marabá (HMM).

Circularam boatos nas redes sociais, relatando que Samuel teria sido vítima de bullying - o nome da moda para "perseguição" - quanto estudava na escola Anísio Teixeira, no bairro Cidade Nova.

A reportagem do site Debate Carajás conversou com a direção da unidade de ensino e com professores de Samuel que negaram a ocorrência de perseguição ao rapaz.

Segundo os docentes, Samuel é arredio e traumatizado porque seus pais são dependentes químicos, mas nunca teria sido maltratado.

Segundo a Diretora, Conceição Correa, Samuel Gomes praticamente “morava na escola”, antes de ser recolhido pela Assistência Social da Prefeitura e levado para a Casa de Passagem de Marabá. “Cuidamos dele desde criança. A gente dava banho e comida todos os dias. Essas acusações não possuem fundamento. Temos um carinho especial por ele”, disse ela.

Os professores afirmaram que Samuel Gomes saiu da escola Anísio Teixeira para poder participar de um projeto de natação existente nas escolas Artur Guerra e Acy Barros, comandado pelo Prof. Paulo Alencar e não por causa de perseguição, praticada por outros alunos.



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