A Polícia Civil do Pará apreendeu, nesta quinta-feira (23), durante as operações Éolo e Afluente, em Abaetetuba, nordeste paraense, cerca de 200 quilos de cocaína. Como estima-se que um quilo de coca custe entre R$ 15 mil e R$ 30 mil, o trabalho policial acabou por dar um prejuízo de R$ 3 a 6 milhões ao narcotráfico. Em uma semana na qual tragédias recentes colocaram a Segurança Pública do Pará no olho do furacão, esta apreensão pode servir como estímulo e premiação ao trabalho desenvolvido até aqui. As investigações foram iniciadas há quase dois meses, nas cidades de Abaetetuba e Igarapé-Miri pelo DENARC, o Departamento Anti-Drogas da polícia paraense. Um gol a mais para o time comandado pelo delegado-geral, dr. Alberto Teixeira.
A montanha de cocaína foi encontrada enterrada em uma chácara, na estrada de acesso à praia de Beja, em Abaetetuba, cidade conhecida por integrar a rota do tráfico que abastece Belém com entorpecentes. Na área, também funcionava uma rinha usada em brigas de galo. Ninguém foi preso no local. Investigações serão realizadas para identificar e prender os envolvidos nos crimes.
Durante as operações em Igarapé Miri, novas informações sobre o esquema de tráfico de drogas foram obtidas pelas equipes policiais. Com base nessas informações, os policiais civis chegaram até o depósito de cocaína.
Os policiais encontraram no local uma espécie de “parede falsa” usada para esconder drogas. As investigações indicam que o sítio servia para armazenamento das drogas para serem distribuídas nas rotas interestaduais e internacionais do tráfico de entorpecentes. No local, mais de 40 galos de briga foram encontrados.
As investigações irão prosseguir para identificar os responsáveis pelas drogas e pelo crime ambiental de prática de "rinha de galo".
Além de ser usada em brigas de galo, na chácara também funcionava um criadouro de animais silvestres e até mesmo uma arara, animal sob risco de extinção, foi encontrada. Por conta dessas infrações ambientais, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Abaetetuba foi chamada, mas, curiosamente, não compareceu para lavrar os autos das infrações.
A apreensão do carregamento de drogas foi realizada por policiais civis da Superintendência Regional do Baixo Tocantins e da Delegacia de Homicídios de Abaetetuba em apoio à equipe da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc). A cocaína estava enterrada a aproximadamente 1,5 metro abaixo do solo por trás do galinheiro existente no sítio.
Durante as operações em Igarapé Miri, novas informações sobre o esquema de tráfico de drogas foram obtidas pelas equipes policiais. Com base nessas informações, os policiais civis chegaram até o depósito de cocaína.
Os policiais encontraram no local uma espécie de “parede falsa” usada para esconder drogas. As investigações indicam que o sítio servia para armazenamento das drogas para serem distribuídas nas rotas interestaduais e internacionais do tráfico de entorpecentes. No local, mais de 40 galos de briga foram encontrados.
As investigações irão prosseguir para identificar os responsáveis pelas drogas e pelo crime ambiental de prática de "rinha de galo".
(Com informações e imagens da Ascom/PC)
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