2 de janeiro de 2016
Números de inflação, desemprego e da atividade econômica devem agitar mercado
A primeira semana de janeiro trará fortes emoções. A partir da próxima segunda-feira (4), os mais importantes índices da atividade econômica começarão a ser divulgados e não serão nada animadores. O desastrado governo Dilma deve começar a colher seus frutos ruins.
Da próxima segunda e até sexta-feira, serão divulgados os números consolidados da inflação acumulada em 2015, os índices de desemprego na indústria e no setor de serviços, além do saldo na balança de pagamentos, IPCA mensal e anual e o IBC-Br.
À exceção do saldo na balança de pagamentos, todos os demais índices devem ser negativos e o mais esperado deles é o IBC-Br, uma espécie de prévia da variação do PIB anual. O IBC-Br, medido mês a mês desde 2010 com retroatividade até 2003, incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, assim como os impostos sobre os produtos.
Depois do rebaixamento por duas das três mais importantes agências de risco, o Brasil perdeu o chamado grau de investimento e deve sofrer com a redução de investimentos estrangeiros. Esse fato apenas já seria suficiente para antever mais um ano de estagnação, mas as perspectivas ficam um pouco piores quando o cenário nacional é analisado.
Com inflação em dois dígitos, desemprego em alta, crescimento da dívida pública e retração no comércio varejista, está justificado o pessimismo em relação ao desempenho da economia brasileira em 2016.
O quadro fica mais tenebroso quando o índice Ibovespa apresenta queda de 13% e o dólar teve forte alta - acima de 48%. Não há nada que aponte no sentido da reversão deste cenário para os investimentos na Bolsa e no comportamento do câmbio.
Caso tudo permaneça como está, Dilma seguirá fazendo malabarismos para manter o emprego, e o Brasil, de marcha à ré engatada, terá que se preparar para mais um ano de recessão, inflação e desemprego.
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